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sábado, 28 de setembro de 2013

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

RELATO DE AULA 03 DE SETEMBRO DE 2013

RELATO DE AULA 03 DE SETEMBRO DE 2013


Acadêmica: Sara Prado Viñayo

Começamos a aula repassando os exercícios do dia anterior tentando recordá-los entre todos: armada, meia lua...

Tivemos hoje, nossa primeira aula sobre a RODA DE CAPOEIRA e seus fundamentos.

 O professor falou-nos da importância da roda, de seu significado, da posição que adotavam os Mestres na mesma e da importância de manter uma energia positiva.

A roda está composta por um círculo onde se reúnem os capoeiristas.  Ela transmite um ambiente que pode existir entre os diferentes participantes.

 O Berimbau toca os primeiros ritmos que são acompanhados pelos agradáveis cânticos dos capoeiristas que transmite um ar da magia da arte.

Os movimentos mostrados não são totalmente realizados à sorte, e cada Capoeirista sabe respeitar perfeitamente as sequências que conhece. Na roda de Capoeira tudo é comunicativo seja pergunta ou resposta.

Os instrumentos marcam um ritmo de base ou jogo, umas vezes mais lento e outras mais rápido, veloz e acelerado assim o jogo com os cantores vai motivar e influenciar diretamente aos lutadores/jogadores.


A seguir o professor apresentou os instrumentos e deixou que os alunos experimentassem os toques ensinados.

·         BERIMBAU:
A orquestra completa de uma roda de capoeira Angola está composta por três berimbaus, dois pandeiros, um atabaque, um agogô e um reco-reco. Estes instrumentos são os responsáveis pela marcação constante do ritmo, e acima destes, está o berimbau que é o que comanda a roda. No caso de tocar com os três berimbaus, aquele que possui o som mais grave é chamado de Berra-Boi. Geralmente, é tocado pelo capoeirista mais antigo ou por aquele que está comandando a roda. Este berimbau determina o ritmo da roda e a maneira em que devem ser desenvolvidos os jogos. O berimbau de som intermédio, chamado Médio, é o responsável por marcar o ritmo da orquestra, realizando poucas variações em seu toque. A Violinha, que tem a cabaça menor e o som mais agudo, só dobra, isto é, varia constantemente seu toque. O berimbau é também conhecido com o nome de Gunga (antigamente), rucumbo, urucungo, uricungo, gobo, marimbau, viola de arame, etc. A cabaça funciona como caixa de ressonância do instrumento.
A madeira mais usada na confecção do instrumento é a biriba, mas podemos encontrar berimbaus feitos de bambu, rabo de macaco, cumbatá ou outros tipos de madeiras resistentes. Originalmente, a corda usada no berimbau era feita de cipó (videira) ou lã, mais recentemente o aço é retirado do pneu de um carro. A partir de 1920-1930, o arame começou a ser usado.
Suas origens remontam o tiro com arco dos índios do Brasil. Porém, a história oral diz que este instrumento era utilizado para estabelecer uma conexão entre os humanos e o mundo dos espíritos. Normalmente o capoeirista fabrica o seu próprio berimbau e ele mesmo o cuida muito com carinho.

A batida na corda pode provocar um som aberto, fechado ou chiado.
Chi - chiado
Tin - fechado
Don - aberto
As melodias dos diferentes tamanhos de berimbau são:
-          Chichi ton tin (Angola)
-          Chichi tin ton (são bento pequeno)
-          Chichi tín ton ton (são bento grande)
A roda inicia-se com uma ladainha (1ªmusica) depois louvação (2ªmúsica).
Os capoeiristas esperam o término da louvação para iniciar o jogo.

·         CAXIXI
É uma pequena cesta de palha trançada, com o fundo fechado por um pedaço de cabaça e que tem em seu interior sementes secas (Lágrimas-de- Nossa- Senhora, sementes de bananeira- do- mato, etc), conchas ou pedras pequenas, mandingas, proteções. A mão direita que segura a vareta entre o polegar e o indicador, segura também o Caxixi, com o médio e o anular, Desta maneira, cada pancada da vareta sobre a corda é acompanhada pelo som seco e vegetal do Caxixi.

·         DOBRÃO
É uma moeda antiga de cobre que é usada para modificar a nota tocada no Berimbau. Pode ser usado uma pedra no lugar da moeda.

·         BAQUETA
É uma vareta de madeira (de biriba, preferencialmente), que completa o instrumento.

        PANDEIRO
Instrumento de percussão. Aro de madeira com uma pele esticada, que pode ser de couro ou material sintético e que é tocado batendo com a mão. Sua história está relacionada sobretudo ao mediterrâneo.

       


       AGOGÔ
Instrumento formado por dois pequenos sinos de ferro, que se tocam com um pedaço de metal, produzindo dois sons, um na cada sino. Foi introduzido, no Brasil, pelos africanos. O termo agogô pertence à língua nagô e significa sino. Também o há de madeira com diferentes formas e tamanhos, nós vimos dois tipos deles na aula. Também conhecido com Gã.

       





  RECO-RECO

Instrumento de percussão de bambu com sulcos transversais e que se faz soar passando por estes uma vareta de madeira ou de metal produzindo um som intermitente.

RELATO DE AULA 29 DE AGOSTO DE 2013

Relatório da aula de capoeira: 
dia 29 de agosto

Aluno: Rafael Esteves


            A aula do dia 29 de agosto de 2013, teve inicio com a apresentação de uma nova aluna estrangeira da argentina chamada Brenda. Relembramos alguns movimentos da aula passada como o AU, Martelo, Benção e Parada de mão em 2 e 3 apoios.

            O aquecimento da aula foi realizada com corridas pela sala, iniciando individualmente e ao fim da corrida era realizada em grupo. Foram realizados os 15 alongamentos 5 para os membros superiores, 5 para a região do tronco e 5 para os membros inferiores. Os alongamentos trabalharam especialmente com as articulações, pois a aula enfatizaria movimentos que exigiam rotações.  A aula proposta pelo professor era de golpes giratórios.


            O professor ensinou a turma os movimento de golpes giratórios como a Meia Lua de Compasso, meia lua solta, meia lua solta com uma mão no chão e armada. A turma ao final da aula conseguiu reproduzir os movimentos de forma bastante eficiente. Um dos exercícios partia da cocorinha onde realizamos uma meia lua de compasso alternando os lados, outro exercício partia de uma posição de quatro apoios em que o aluno em decúbito ventral tinha eu fazer uma rotação de tronco para realizar um golpe giratório.  A aula espelho do professor serviu para orientar melhor os alunos que apresentavam algumas dificuldades ao realizar o movimento, os golpes giratórios partiam da ginga. Após a aula espelho com o professor os alunos dois a dois tinha que realizar qualquer golpe giratório e o colega tinha que realizar uma esquiva para que o golpe não o pegasse.


            Ao final da aula, em duplas, sendo uma dupla por vez, tinham que se deslocar lateralmente, cada aluno realizava o golpe Meia Lua de Compasso enquanto o colega realizava a esquiva e vice-versa após os dois alunos realizavam o movimento tinham que fazer o AU e repetir o golpe giratório até chegarem ao fim da sala. O professor fez correções para os alunos como a de tentar realizar o AU com as pernas estendidas e tentar realizar o golpe mais próximo do adversário.  


Após este exercício foi realizado um exercício em duplas em que os participantes iriam jogar capoeira priorizando os golpes giratórios como a Meia Lua de Compasso e a Armada. A aula teve objetivo de apresentar os golpes giratórios da capoeira. O repertório de movimentação dos alunos aumentou e as próximas rodas  podem ser mais emocionantes.


No final da aula ocorreu a avaliação da aula, a aula teve elogios em relação a sua pratica. Uma aluna relatou a dificuldade em realizar os movimentos giratórios quando prática da posição  de quatro apoios, o professor responde que ao decorrer das próximas aulas o movimento vai ser aprendido, lentamente, com a pratica.

RELATO DE AULA 22 DE AGOSTO DE 2013

Relatório de Aula – Dia 22/08/2013 – Augusto Mondardo Castillo

A aula teve início por volta das 18hs30min no ginásio de alumínio e como de costume iniciamos em círculo, em uma roda fechada, respeitando o mesmo princípio utilizado nas rodas de capoeira. O grupo realizou uma atividade de descontração onde diversos estímulos de toque foram transmitidos sempre ao colega do lado. Inicialmente, pelo professor e logo de maneira livre entre os alunos, cada aluno que recebesse o estímulo deveria repassá-lo ao colega do lado e assim por diante. Em seguida, aproveitando a formação em roda, o aluno Thiago Kahl leu em voz alta a letra da música “O Mundo é Professor” do Mestre Pinóquio, pesquisa da qual havia sido solicitada pelo professor Fábio na aula anterior. Posteriormente a leitura da música, houve uma breve discussão sobre a mesma, onde o professor comentou alguns aspectos históricos e políticos relacionados à Capoeira.

O Mundo é Professor (Mestre Pinóquio)
O Mundo é Professor
O Mundo é Professor
Pra quem não foi na escola
Pra quem não teve instrutor

O negro lutou tanto, para ter o seu valor
No sistema covarde, vil e opressor
No sistema covarde, vil e opressor
Capoeira de outrora, o seu sangue derramou
Enfrentando o sistema, encarando o feitor

Mas nada mudou, escravidão não acabou
Não podendo nos matar, tentar desorganizar
Falsas oportunidades, prá nos fazer calar
Adotando a Capoeira, para nos manipular

CREF e CONFEF, que se ponham em seu lugar
Na roda de Capoeira, deixe quem sabe ensinar
Se vocês não nos ajudam, não venham nos atrapalhar

Diante de tudo isso, eu não posso me calar
É muito desrespeito com a cultura popular
Tem que ter os velhos mestres carteira pra ensinar.

Camará

Quem me vendeu
Iê, quem me vendeu, camará
Iê, quem me compra
Iê, quem me compra, camará
Iê, na falsidade
Iê, na falsidade, camará


Para dar início a parte principal da aula, realizou-se uma atividade de aquecimento onde a turma foi dividida em duplas e cada dupla deveria propor um exercício de alongamento auxiliado, que seria imitado pelos demais colegas. Após o alongamento e com a turma já aquecida, o professor Fábio introduziu novas técnicas defensivas e ofensivas da capoeira, tais como a “negativa de angola”, a bênção, a bicuda e o martelo. A partir da movimentação da ginga, cada aluno praticou as técnicas de maneira repetida e individual em formação de roda. 


O professor observou cada aluno e fez as devidas correções, levando em conta posicionamento da guarda, postura e velocidade dos movimentos. Juntamente com a correta execução da técnica, também foi reforçado pelo professor o princípio do olhar sempre no adversário/oponente. Nunca perdê-lo do campo de visão para não ser surpreendido. Isso que foi praticado na atividade seguinte, com a turma dividida em duplas, onde frente-a-frente os componentes deveriam alternar manobras de ataque e esquiva.


Todas as técnicas foram ainda mais reforçadas com a realização de movimentos combinados propostos pelo professor Fábio, que deveriam ser imitados pela turma a partir da movimentação de gingado.

No final desta etapa realizou-se uma atividade bem próxima da realidade do jogo, onde os alunos em pares deveriam gingar frente-a-frente, realizar as técnicas aprendidas até então e tentar atingir pontos vulneráveis na guarda do adversário: no meio (barriga), em cima (cabeça) e embaixo (pés). Assim como nas atividades anteriores, a duplas foram sendo trocadas. 

Na etapa final foram realizados exercícios básicos de acrobacias. Primeiramente os alunos se movimentaram de um lado para o outro da sala executando pequenas tentativas de se manter por alguns segundos em parada de mão. Logo em seguida, respeitando a mesma dinâmica, os alunos deveriam tentar executar o movimento da estrela (Aú simples), primeiro individualmente e logo em duplas e frente-a-frente. Por fim, ainda em duplas, foi praticado o movimento da cabeçada.


A aula foi fisicamente intensa e como principais pontos de avaliação, foi colocada a influência do posicionamento dos braços para manutenção do equilíbrio durante os golpes, como fator interferente no aprendizado. Além disso, foi comentada a proximidade com a realidade do jogo, vivenciada em uma das atividades, bem como a dificuldade de lidar com a posição de ponta cabeça durante a realização do “Aú simples”, fato que, de acordo com o professor, se aplica também a uma ideia básica da capoeira, para a qual o sujeito pode visualizar o mundo de uma maneira distinta, em outras perspectivas, como de "ponta cabeça".  

terça-feira, 3 de setembro de 2013

IV SEMINÁRIO EDUCAÇÃO DOS CORPOS, CULTURAS, HISTÓRIA


Caros/as, nossas aulas semana próxima serão suspensas para participação no evento do NEPECES: IV SEMINÁRIO EDUCAÇÃO DOS CORPOS, CULTURAS, HISTÓRIA 

Será um evento importante, de formação e que nos ajuda a refletir sobre aspectos da cultura que incidem sobre a educação do corpo, e que podem ter relação com o ensino da capoeira.

Organizem-se para participar das atividades, provavelmente teremos leituras que acompanham os debates.
abraço,
 
Prof. Dr. Fábio Machado Pinto.
Professor do Departamento de Metodologia de Ensino - CED / UFSC. 
Núcleo de Estudos e Pesquisas Educação e Sociedade Contemporânea. 
fone: 048-9108.0461 ou 3721.9243 (MEN/CED/UFSC)

Cartaz para divulgação.




Trata-se de evento científico e formativo que pretende discutir a relação entre educação dos corpos, culturas, história, com um olhar na universalidade do tema e outro na especificidade de Santa Catarina. Contamos com a presença de pesquisadores de renome: Detlev Claussen (Leibiniz Universität Hannover, Alemanha), Jordi Maiso (Espanha), Stefan Klein (UNB), Emiliano Gambarotta (Universidad Nacional de La Plata, Argentina), Raumar Rodriguez Giménez (Universidad de La República, Uruguai), Franciele Bete Petry e Jaison José Bassani (UFSC), Christian Muleka Mwewa (UNISUL), Jaison José Bassani (UFSC), Alexandre Fernandez Vaz (UFSC, bolsista PQ CNPq).



PROGRAMAÇÃO


10.09.2013
18:30 horas: Abertura dos trabalhos
18:45 horas: Conferência: Detlev Claussen Teoria Crítica da Sociedade em tempos de globalização (Coordenação e debate: Alexandre Fernandez Vaz)

11.09.2013
9:00 horas: Conferência: Stefan Klein: Teoria crítica e diálogos periféricos (Coordenação e debate: Franciele Bete Petry)
18:30 horas: Conferência: Emiliano Gambarotta: Teoria Crítica - tradição e atualidade  (Coordenação e debate: Jaison José Bassani)

12.09.2013
9:00 horas: Conferência: Raumar Rodríguez: Lugares do Corpo, da Crítica e da Educação hoje (Coordenação e debate: Fábio Machado Pinto)
18:30: Conferência: Jordi Maiso: Ainda é possível uma crítica imanente da sociedade? (Coordenação e debate: Christian Muleka Mwewa)

13.09.2013
9:00 horas: Conferência: Lógicas da sociedade, lógicas do esporte: futebol como exemplo – Detlev Claussen (Coordenação e debate: Michelle Carreirão Gonçalves)

Promoção: Núcleo de Estudos e Pesquisas Educação e Sociedade Contemporânea
Co-promoção:
FAPESC (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina)
Local: Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina


O Seminário é aberto e gratuito. As inscrições poderão ser feitas no início da atividade ou no link que será disponibilizado posteriormente. Os participantes com freqüência suficiente receberão certificado emitidos pela UFSC.

FAÇA A SUA INSCRIÇÃO



Mais informações podem ser obtidas em  http://nucleodeestudosepesquisas.blogspot.com/