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segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Povo Brasileiro é uma obra do antropólogo Darcy Ribeiro (1913 - 1997), em que aborda a formação do povo brasileiro. Darcy Ribeiro foi um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX. 


Disponível no link:
http://forum.fequimfar.org.br/Anexos/Darcy_Ribeiro_O_Povo_Brasileiro.pdf


Além disso, estamos disponibilizando os programas que tiveram como base o livro de Darcy Ribeiro. O documentário exibido na TV Cultura, conta com depoimentos de grandes personalidades da cultura brasileira como Chico Buarque, Tom Zé, Antônio Cândido, Gilberto Gil, entre outra personalidades.


Capitulo I - Matriz Tupi



Capitulo II - Matriz Ibérica

Capitulo III - Matriz Afro






Atividade:


1 - Faça no blog, um comentário, uma crítica ou comente qual/quais aspectos chamaram mais sua atenção, a respeito do entendimento da formação do povo brasileiro, segundo Darcy Ribeiro.









13 comentários:

  1. COMENTÁRIO SOBRE OS FILMES E O LIVRO - William

    Penso que a obra de Darcy Ribeiro seja um objeto de estudo imprescindível para quem deseja aprofundar-se no conhecimento das raízes culturais de nosso povo brasileiro. Destacando a matriz tupi (que aqui já habitava), os negros provenientes da África e os portugueses, Darcy valoriza as contribuições singulares destas três grandes culturas para a consolidação de nosso povo "mesclado".
    Por meio do conhecimento de nossa história, bem como dos conflitos e tensões resultantes dos choques e estranhamentos destas culturas, tornamo-nos capazes de falar e defender com mais propriedade nosso querido país, ampliando nosso horizonte de visão do tradicional ponto de vista do dominador (enfatizado em grande medida por estabelecimentos de ensino como a escola) para a percepção multidimensional e multifacetária da realidade atual.
    Enfim, este trabalho de Darcy Ribeiro é uma ótima opção de leitura para os alunos da disciplina de Capoeira, os quais podem - em algum momento - relacionar as tradições e as tensões envolvidas em sua prática com as próprias relações de dominação, opressão e inferiorização impostas ao povo negro no Brasil em determinados períodos de nossa história.

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  2. COMENTÁRIO SOBRE O FILME - Antônio

    Sobre a matriz tupi: esta obra mostra muitas coisas importantíssimas sobre a origem do povo brasileiro que não nos é ensinado em escolas, ele conta a historia de nossos antepassados de um forma que nos da uma identidade nacional e nos faz entender como a pesar de tão misturado e grande o Brasil é um só, ele também mostra detalhes do como os índios brasileiros vivam e como era, e alguns caso ainda é sua organização cultura e social.

    Matriz lusa: antes de assistir o filme imaginei que esta seria a matriz que me mostraria o menor numero de fatos novos, devido a historia aprendida nos colégios serem focadas na historia europeia e mediterrânea, mas no momentos em que foi mostrado a origem do povo português,mostrando que foi inicialmente originado através dos galegos, célticos e lusos, me deixou surpreso, pois foi já um fato novo, depois da vinda dos árabes me deixou mais surpreso ainda, pois não sabia da tamanha origem árabe que o povo português tem, depois todo o processo de expulsão dos árabes e a divisão do pais com também a expulsão do povo que posteriormente deu origem a Espanha, isso mostra que alem de todos os processos imigratórios que o Brasil sofreu não podemos analisar a nossa origem cultural advinda apenas dessas imigrações, e com isso a miscigenação brasileiro se torna bem maior do que eu imaginava.

    Matriz afro: esta matriz foi de muito acressimo quanto a cultura africana, e como eles se organizavam de forma que mesmo quem com fronteiras grandes e diferentes tribos tinha-se uma ideia de unidade geral entre todas as tribos, também o fato da escrita estar presente n parte norte da Africa muito antes de vários povos europeus.

    Analise geral: como uma forma geral a gente pode analisar que de todos os povos que foram estudados nessa obra uma contribuição em comum entre eles foi a religião, e com a chegada de todos no Brasil ouve uma mistura, tanto da religião, do idioma como da cultura de cada povo, e através desse trabalho pude observar o tamanho da riqueza cultural e social que forma a unidade da nação brasileira.

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  3. Gostei bastante de assistir ao documentário de Darcy Ribeiro. Os episódios puxaram na minha memória o que havia visto na escola sobre nossa origem, sobre o que ficou marcado na história pelos índios, negros e portugueses.
    Além disso, através dos vídeos pude saber um pouco mais sobre cada povo, saber mais sobre suas crenças, costumes, atividades, entre outros apesctos. Até fiquei assustada/surpresa com algumas coisas que vi no documentário, como por exemplo, o fato de os índios em certa ocasião, comerem seus inimigos. Achei outros aspectos bem interessantes como a semelhança entre os povos negros e tupis nas questões de autosuficiência, onde eles produziam o que comiam, construiam objetos, e possuíam sua prórpia crença. Gostaria de ressaltar que enquanto esses povos não foram influenciados por outros povos - como os portugueses, espanhóis - eles tinham sua própria indentidade, que foi apagada aos poucos por outras culturas.
    Por fim, estes povos muito contribuíram para a cultura que hoje se faz presente em nossas vidas, e cabe a nós reconhecer isto. Tudo que foi deixado como herança por eles nos mostra um pouco das lutas que passaram, do que fizeram e assim deixaram para nós.

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  4. A grande miscigenação do povo brasileiro é algo surpreendente, são raízes portuguesas, afro-descendentes, espanholas, indígenas e muitas outras, que fizeram e sentiram cada pedaçinho do Brasil afora. Apesar de termos visto e estudado um pouco sobre a história de nossas gerações, é sempre muito interessante e abrangente voltarmos um pouco às nossas matrizes, para ampliar e perpetuar nossas culturas. Outra questão que deve ser levantada e que me chamou a atenção, foi a grande variedade de curiosidades que vi sobre nossas culturas brasileiras, cultura que foram sendo introduzidas e também construídas aos poucos no Brasil. Por isso, seja indígena, portuguesa ou africana, todas deixaram um pouquinho do seu costume, seus hábitos e infelizmente algumas de suas deficiências, entretanto nao deixam de ter extrema importância em nossas vidas.
    Por fim, gostaria de dizer que estes videos ampliaram meu conhecimento e aproximaram de mim um pouco mais de nossos frutos, um pouco mais nossas raízes um pouco mais do nosso povo, nosso povo brasileiro.

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  5. Acho que os videos tem uma visao bastante europea dos povos mostrados, destacando muito a suposta antropofagia dos tupis (tipico argumento europeo para exterminar povos indigenas) ou que os africanos ja conheciam a escravidao antes da chegada dos europeos. Nao posso identificar muitos elementos mostrados no brasil actual, exceto coincidir que a raiz negra e a mais creativa e fertil, da cual vem a capoeira.

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  6. No documentário de Darcy Ribeiro podemos entender um pouco melhor o que somos e de onde viemos. Graças a essa mistura racial pela qual nosso povo foi submetido hoje somos brasileiros. Também através do filme podemos analisar melhor o nosso passado e perceber que apesar das diferenças entre os povos dos quais descendemos, há também muitas semelhanças, como por exemplo, o espírito aventureiro, a inteligência, a bravura, já que tanto índios, portugueses e africanos eram povos guerreiros e já possuíam uma rica cultura.
    O filme serve também pra nos mostrar que no Brasil ,mais do que em qualquer outro lugar do mundo há uma super mescla de cultura, costumes e religiões que nos foi passada através dos séculos por povos de toda parte do mundo,desde árabes, romanos, africanos, índios. Onde no mundo há outro lugar como esse em que vivemos hoje? E isso caros colegas é o motivo pelo qual deveríamos nos orgulhar de ser brasileiros.

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  7. Este documentário mostra-nos como distintas culturas, distintas tradições e distintos grupos sociais fundense para formar um povo novo e único, cunha enorme riqueza cultural fruto das influencias do povo Tupi, do povo africano e do povo português.

    Achei bem legal conhecer a cultura do povo Tupi, costumes dos índios que, ao meu parecer, som bem parecidas a cultura africana e, desta união, considero que surge a Capoeira. Estes dous povos foram escravizados pelos portugueses ainda que, como bem fala Jhonny, a referência a isto no documentário é nula e dase aos espetadores, em todo momento, uma imagem ótima dos portugueses, o qual me faz lembrar da visão da colonização ensinada nas escolas da Espanha, visão bem diferente a que estou conhecendo desde a minha chegada ao Brasil. Mais desta escravidão nase a Capoeira. Acho que os Tupi podem ter muito que ver no gosto pola beleza e no espírito de luta presente na Capoeira posto que estes foram os dois aspetos mais marcados no vídeo sobre este povo.

    Foi bem legal poder assistir a este documentário para seguir conhecendo um pouco mais das raízes deste povo e como estas influenciam ainda na consciência atual da sociedade brasileira.

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  8. Achei um documentário super interessante, que mostrou a cultura, costumes e rituais de cada matriz, que se assemelham muito com os nossos. A presença de pessoas importantes da Cultura Brasileira tornou ainda mais atraente.
    Falando um pouco da Matriz Tupi, que foram grupos indígenas encontrados no litoral pelos portugueses. Existiram por séculos, viviam em aldeias, eram auto- suficientes. A agricultura lhes assegurava fartura alimentar durante todo o ano e uma grande variedade de matérias‐primas, condimentos, venenos e estimulantes. Tinham boa convivência entre os tupinambás. Divisão de tarefas entre homens e mulheres. A poesia, a música, a dança e o vinho permeavam toda a vida social dos tupinambás, mais sua mais honrada atividade era a guerra, tinham muita habilidade. Achei super curioso o fato de os tupinambás se alimentarem de um prisioneiro. E identifiquei que herdamos dos índios técnicas para sobreviver, e que podemos viver em contado com a natureza.
    A Matriz ibérica era composta por uma economia agro-pastoril, praticavam cultos e faziam oferendas a seus deuses. Os portugueses estabeleciam feitorias, escravizavam os negros e criavam empresas produtoras de gêneros tropicais. Percebi semelhanças e traços da cultura portuguesa na nossa cultura, como a festa do Divino Espírito Santo, com algumas modificações.
    Sobre a Matriz Afro, que era composta por alguns povos africanos, vindos de Angola, Moçambique, etc, que atravessaram o oceano atlântico para desembarcarem no Brasil, com muito sofrimento e perdas, o que fez fortalecer os ascendentes de africanos. O sagrado está presente em todos os instantes da vida. Muitos cânticos e saudações referenciavam seus antepassados. Utensílios bem coloridos, penas, pedras, vestimentas, metal. Pude ver que a cultura brasileira está cheia de traços africanos. Achei legal que eles viam o sol como transição entre a vida e a morte, como a canoa que transporta almas para o mundo dos mortos.
    Sem dúvidas somos fruto da fusão de matrizes diferenciadas, somos uma contemporaneidade dos milênios.

    As culturas e a religião africanas nos ensinam que existe além do mundo visível, e que o ser humano não é apenas um ser de carne, mas que existem também o espírito, o coração e outros valores que vão além daqueles que podemos ver. FRANÇOIS NEYT

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. TUPI. Do ponto de vista educacional, que nos é passado nas escolas, a parte que assegura a veracidade da matriz Tupi (ao meu ver) foi bem rica e bem fiel. Acobertando a informação sobre o canibalismo, que bem ético, reconheci muitas das tradições que me foram passadas em sala.

    IBÉRICO. Da parte Ibérica pouco havia ouvido falar. Tinha a impressão de que eram os carrascos que maltrataram os negros e índios, negando-lhes a cultura e religião, fazendo-os passar por humilhações e dores diante seus filhos e esposas na conquista do pão de cada dia. Porém, de um povo maltratado a quem simplesmente foi-lhe imposto o novo horizonte, essa linhagem também veio de uma mescla de rituais e saberes, línguas e crenças, que lhes foram impostas por romanos e ouros povos que os invadiram. Quem vivencia a arrogância e violência, há de aplicá-la quando lhe for permitido. Me parece agora ser um povo já miscigenado, que encontrou aqui uma cultura totalmente nova, unindo-se a cultura dos negros açoitados, gerando simplesmente as guerras e mortes que aconteceram na luta de impor seu estilo de vida e credo.

    AFRO. Apesar de conhecer, junto com a parte indígena, o grande sofrimento que se deu a partir da escravidão, a cultura pura deste povo na Africa pouco me foi mostrada. Sempre soube que existem muitos grupos, muitas tribos, e nestas, muitas culturas e rituais que ainda são feitos "ao pé da letra" mantendo viva a tradição de cada povo; e que muitos inda vivem em condições semelhantes a de seus antepassados. Vi em uma reportagem semana passada na tv (national geographic se não me engano), três ou quatro homens (historiadores, imagino) que conseguiram permanecer alguns dias junto a uma tribo africana, observando seus costumes, rituais, credos, ou seja, o estilo de vida que nem imaginamos que ainda exista no mundo hoje. Um deles comentou que era um fato raro, pois os integrantes não gostavam de "intrusos" em seu território. Vi um ritual de passagem, feito por um homem que visava se tornar guerreiro.

    Mesmo que não percebemos, sempre estamos impondo nosso modo de agir e pensar, nossa cultura. Estamos tão dependentes das tecnologias e facilidades que nos cercam hoje que pensamos ser impossível alguém voltar e viver na época de nossos pais. A primeira televisão que minha mãe viu foi aos 12 anos, em preto e branco, comprada para ver a chegada do homem a lua, todo o bairro foi assistir com eles. Parece pré-histórico para nós e um mundo totalmente desconhecido para eles, mas com toda essa violência e corrupção que nos envolve no mundo moderno, me arrisco a pensar assim e perguntar: será que eles não vivem melhor do que nós dentro de sua cultura, com suas leis e respeito? É de se pensar.

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  11. vejo que todos os companheiros tem uma ideia bem feita do que Darcy Riveiro quis reflectir na sua obra, a mistura dos diferentes povos que chegaram no brasil e os povos que já moravam aqui. E bem interessante o estudo dessa mistura e destacam-se bem as características dessas diferentes tradições do povo tupí, o iberico com os portugueses na cabeça e da raiz africana... por isso, na minha opinião o povo brasileiro ainda fica se construindo, toda essa mistura ainda fica fervendo e se evoluindo... como já falamos em aula um dia com o professor isso de que todos os povos são feitos de mistura,o povo brasileiro tem sido uno dos últimos em se erigir com toda essa mescla por isso que eu acho que o povo brasileiro ainda fica em construçao e tem a oportunidade de oferecer pro todo o mundo uma nova imagem e jeito de ser e se comportar como sociedade.
    Eu tenho visto todos os capítulos da obra de Darcy Riveiro e se mostra ainda mais mistura do que nessos tres capítulos, tem os europeios que viram aqui, no sul do brasil, tem outro capítulo do nordeste, com a parte mais negra do brasil... foi um prazer conhecer todo o que esse documentario da para agente e também acho indispensável asistir a ele para um profundo conhecimento da cultura deste grande pais.

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  12. Goste muito a obra do antropólogo Darcy Ribeiro (1913 - 1997), em que aborda a formação do povo brasileiro. A primeira coisa que, mas goste, foi como ele viviam. Eu gosto muito da natureza e é onde eles sobreviveram, na natureza mesmo nunca melhor falada. Eles conhecem todas as coisas da natureza: todos os animais, todas a plantas que se podem utilizar para alimentação, as que se podem utilizar para a medicina, conhecem o clima, como ele mudam dependendo da época do ano... conhece tudo sobre a natureza, coisa muito diferente a hoje. Hoje a gente conhece muito pouco sobre a natureza, e isto acontece porque as pessoas não precisam conhecer as coisas da natureza para sobreviver. Este aspecto do conhecimento da natureza sobre o ser humano acho que deveria de mudar, a gente deveria de conhecer a natureza com uns conhecimentos similares as pessoas do povo brasileiro que se podem olhar no filme.

    Todos os filmes som interessantes, com eles um pode descobrir os Orígenes do Brasil, o que e importante para a gente. E por isso que e um objeto de estudo muito valido para aprofundar na historia do Brasil. Em eles se pode observar vem a cultura e a mistura racial do povo brasileiro, em concreto a raça africana.

    Outra coisa que chame muito a atenção foi os rituais: fique surpreendido com aquele ritual em que as pessoas de tribo comem as outras pessoas de outras tribos. Alem de isso goste muito os rituais em que eles tudo juntos dançavam como forma de pedir oferendas a deus.
    Dfo: Mikel

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  13. Achei o documentário muito interessante, já havia visto antes no youtube, há algum tempo. Acredito que ao retratar em detalhes as matrizes que formaram nosso povo, ele nos ajuda a compreender quem somos hoje. Da fusão entre as diferentes matrizes resultou um povo com uma diversidade cultural ímpar. Assim, seja na forma de se expressar, na religiosidade, nas festas, e em vários outros aspectos, o brasileiro trás um pouco do índio, do colonizador europeu e do africano. Em relação à matriz indígena, o documentário deu ênfase aos Tupinambás, nação guerreira que habitava quase todo o litoral brasileiro. Um dos aspectos que me chamou atenção, é a sua busca pela beleza, em tudo o que faziam. Tudo deveria ser muito enfeitado, para tudo tinham diferentes histórias. Quanto à matriz portuguesa, o documentário ressaltou que esta já consiste em uma fusão de culturas, já que a península Ibérica, ao longo da história, foi invadida e dominada por vários povos. Daí o fato de termos palavras de origem árabe, por exemplo, em nosso vocabulário. Por fim, a matriz Africana, da qual muito herdamos, no vocabulário, na música, na dança, na religiosidade, na culinária, etc. Dessas três matrizes surge o povo brasileiro, dono de uma cultura muito rica e muito diversa, mesmo para um país com proporções continentais. Como brasileiros, a importância do conhecimento sobre essas matrizes é fundamental, para que valorizemos nossa cultura, sabendo que devemos ter muito orgulho do que somos hoje.

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