RELATO DA PRIMEIRA AULA -
21/03/2013
Por Nicolás Martínez
No primeiro momento da
aula o professor formou uma Roda para informar aos alunos sobre os
objetivos da aula. Nesta roda o professor chamou a atenção sobre a primeira
lição da capoeira sobre a formação da roda. Não pode haver buracos, espaços
vazios, por onde a energia da roda possa sair. Todos precisam prestar atenção
neste detalhe que faz parte da tradição da capoeira. O primeiro momento da aula
é importante, pois é quando o professor define o clima para a continuidade do
trabalho.
No segundo momento, praticamos o fundamento: Ginga.
Começamos caminhando, onde pudemos
perceber que a Ginga vem de um movimento natural de caminhada. Caminhamos em
diversas direções e sentidos. Depois, realizamos a repetição desse movimento
“no lugar”, mudando aos poucos a direção, fazendo o movimento para os quatro
lados do ginásio.
No terceiro momento,
praticamos outro fundamento: a Meia
Lua simples, também “no lugar”. Este é um movimento que implica bater com
uma perna, de fora para dentro, num movimento semicircular, semelhando
precisamente uma meia lua. A praticamos com as duas pernas, alternadamente.
Depois, passamos a praticar mais um movimento característico da Capoeira: a Esquiva, em três alturas diferentes: alta, meia e baixa. Esse é um fundamento para se defender de um ataque do oponente, é dizer, é um movimento defensivo. Aliás, pode se combinar com movimentos de ataque como uma batida no pé de apoio do oponente, com a perna que fica estendida para o lado.
Depois, passamos a praticar mais um movimento característico da Capoeira: a Esquiva, em três alturas diferentes: alta, meia e baixa. Esse é um fundamento para se defender de um ataque do oponente, é dizer, é um movimento defensivo. Aliás, pode se combinar com movimentos de ataque como uma batida no pé de apoio do oponente, com a perna que fica estendida para o lado.
Depois de ter praticado
esses fundamentos de forma individual, passamos a praticá-los em duplas,
trocando de duplas aos poucos.
Como último exercício, o
monitor propôs uma série de jogos, também em duplas, e também trocando delas
aos poucos. Os objetivos dos jogos eram: conseguir tocar a cabeça do oponente,
ao tempo que impedir que ele/a conseguisse tocar a nossa; logo o mesmo com as
barrigas; logo os joelhos; e finalmente os pés.
Num primeiro momento da
Roda de opiniões o monitor perguntou para os estrangeiros o quê que eles tinham
achado da aula. Tanto o Frances quanto o Uruguaio a acharam muito legal, e
falaram que tinha sido ainda melhor do que eles imaginavam.
Depois, o monitor
perguntou para o resto da turma. Todas as opiniões foram amplamente
satisfatórias. O Bruno, entre outros, além de dar a sua opinião, explicou para
a turma que ia ser um processo interessante para ele o fato de ter que se
“desestruturar” da linha da Capoeira da qual ele vinha, e se adaptar à Capoeira
Angola.
Por último, e depois do
monitor ter agradecido à turma pela aula, o professor falou que ficava como
tarefa para a seguinte aula ler o livro: “Nova Cartografia social dos povos e
comunidades tradicionais do Brasil. Capoeira da Ilha. Florianópolis, Ilha de
Santa Catarina.” Realizado pela Central Catarinense de Capoeira Angola.
Abaixo um vídeo produzido pelo capoeira e professor Kiko e sua Banda Missiva. Apresentamos com ele, o grande Mestre Nô.
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