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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

NONA SEMANA DE AULA


QUARTA SEMANA DE AULA

POR: CLEBER SILVEIRA

No dia 06/11/2012 a aula iniciou com um aquecimento de jogos de capoeira. Porém não foram todas as pessoas que jogaram na roda. Depois disso, avaliamos o evento Encontro Palmares e a presença dos fomos apresentados aos mestres Nô e Lázaro, no CDS-UFSC. 

O professor, primeiramente, fez uma contextualização e trouxe alguns elementos do evento. (Tive dificuldade de entender tudo que o Mestre Nó dizia). O mestre é a favor da divulgação da capoeira, plural. O Mestre Nô só não quer é ver os mestres envolvidos em roubos, assassinatos e outros do gêneros que poderiam denegrir a imagem da capoeira. Mestre Lázaro falou muito pouco no dia. O Professor perguntou quem foi na oficina e só uma pessoa levantou a mão e trouxe os seguintes comentários: Gostei da oficina; Mestre Nô na sua luta, apesar não ter mais o rigor físico de antes, possui excelente nível de movimentos técnicos; Vi movimentos e fundamentos técnicos de alto nível dos capoeiristas. Além de outros fatos a mais que o aluno relatou sobre a oficina. Professor Fábio perguntou para os alunos quem foram para a Roda do Básico que acontece toda a quinta feira no Acústico – UFSC - das 12H – 13H30? Poucos responderam que sim. Também, o professor comentou do Batismo de Capoeira Palmares da Professora Jô Capoeira, juntamente com um aluno que foi responsável a fazer o relatório do acontecimento. Este aluno relatou que gostou bastante do contraste sobre o batismo, das performances dos capoeiristas, citou as crianças. Entretanto, o qual ele mais ficou impressionado foi o desempenho dos mestres jogando a capoeira. No final, desse assunto, o professor Fábio, manifestou certa decepção com a pouca participação no Batismo. Mas, ressaltou a qualidade e a quantidade significativa de pessoas, presente, no Batismo que aconteceu no ginásio de alumínio do CDS no dia, 03/11/12 com as participações especiais do Mestre Korvão, Polegar e Professora Danuza. Um aluno que estava sendo responsável a fazer o relatório desse batismo trouxe alguns principais acontecimentos no batismo do dia, 3: Saiu satisfeito do evento; Citou que não gostou da atitude e forma como um mestre se comportou; Foi muito bem na explicação do significado aos cordéis da capoeira. O professor reforçou a sua explicação para os alunos. O professor Fábio, destacou a roda do mercado que aconteceu no mesmo dia. Enfatizou é uma roda de muita tradição realizada no Mercado público. Perguntou quem foi? Ninguém manifestou. Depois, o professor ressaltou na aula a biografia do Zumbi de Palmares. A maneira heróica da resistência como enfrentou a escravidão. Local que o Zumbi viveu em um quilombo onde hoje é o estado de Alagoas, perto da fronteira com o estado de Pernambuco. Detalhou a morte do Zumbi dos Palmares. Na continuidade, a Aula prática sete alunos ficavam nos instrumentos: pandeiro, berimbau, agogô. Outros sete jogavam a capoeira. Alguns de nós cantávamos. Isto resumiu até o fim da aula. Um fato que marcou na fala do professor: não bater palma no momento do jogo para deixar o som do instrumento de das cantorias predominarem. Para ter a nitidez do som do berimbau e sobre a canção da música.

No dia 08/11/2012, a aula foi exigente, mas ao mesmo tempo produtiva, porque propiciou aperfeiçoamento nos fundamentos técnicos da capoeira e exigiu preparo físico dos acadêmicos. O professor possibilitou na aula um término digno ao relatar a reflexão da opressão que os escravos viviam no passado. Ao destacar uma das maiores lendas sobre a luta da escravidão brasileira, o Zumbi dos Palmares.   O professor Fábio propôs aos alunos um aquecimento sempre intermediando com os fundamentos técnicos da capoeira. Diante de variações de movimentos como trabalho de pernas, braços, equilíbrio, salto, coordenação e algumas acrobacias simples, por exemplo, a parada de mão. Após, pediu para fazer dois a dois, jogar livremente a capoeira. Depois desse momento, o professor retomou os fundamentos técnicos da capoeira de forma prática. O primeiro fundamento a ser passado para executar foi: realizar em dupla, revezando, um fazia o Aú e outro se defendia em vista de propiciar uma cabeçada. O segundo fundamento era para fazer dos seguintes modos: continuar em dupla, com revezamento, mantendo o Aú e outro se defendia, mas agora ao deslocar a mão sobre o pé de apoio do parceiro e a outra mão dá o toque no outro pé. No intuito a desequilibrar o adversário para ter a queda no solo.     Notou que esses dois fundamentos a maioria dos acadêmicos não tiveram dificuldade de realizar esses exercícios. Terceiro fundamento mudaria o movimento do golpe. Seria realizado que um fazia Meia Lua de Compasso e outro golpearia com a cabeçada. Novamente foi observado, quase todos assimilou bem a execução desse fundamento técnico. Quarto fundamento foi o trabalho de ginga parecia o professor Fábio estava explorando com esse exercício técnico, a organização espacial dos alunos. Porque chego com essa afirmação, professor realizou de maneira diferente desse habitual exercício da ginga ao propor os alunos, gingar e movimentar no sentido para frente. Logo, após a esse procedimento voltou o trabalho da ginga tradicional para os acadêmicos. Quinto fundamento realizado seria o exercício da esquiva e de novo o professor fugiu do habitual fundamento tradicional desse movimento de um lado para outro. Na minha concepção parecia o professor, claro primeiro aperfeiçoar o fundamento técnico da esquiva. Mas trabalhar a lateralidade dos alunos. Pois cheguei nessa afirmação, porque pedia para esquivar atrás, frente, direito, esquerdo e daí por diante. No entanto, nesse fundamento técnico fiquei satisfeito com o meu desempenho, apesar às vezes não conseguia acompanhar o ritmo dos outros alunos até falhava nos movimentos. Contudo, não me preocupava com esse fator tentava seguir o meu ritmo de maneira correta. Último fundamento que considerei mais difícil e muitos dos acadêmicos obteve também dificuldades, o golpe da tesoura, que um esquivava, a pessoa que golpeava daria uma tesourada no colega. Professor Fábio, terminou a sua aula prática propiciando os alunos jogarem livremente dois a dois e sempre trocando de parceiro na luta. Após a prática, o professor fez um trabalho de relaxamento com os alunos. No final foi percebido que o trabalho de relaxamento surtiu efeito, pois praticamente todos estavam com ares tranquilos. O término da aula se deu com uma leitura de reflexão lida pelo professor Fábio sobre o drama e a opressão dos negros na época da escravidão. Professor mencionou rapidamente a história do Zumbi na conversa com os alunos. Lembrou para todos que dia 20/11 é o Dia da Consciência Negra. Sugeriu a ler o livro, Povo Brasileiro, do Darci Ribeiro. Destacou que a turma evoluiu bastante na capoeira. Em vista dessa aula prática e teórica a maior parte dos acadêmicos de forma espontânea aplaudiu há aula do dia 08/11, ou seja, sinal pelo menos, a maioria gostaram o que presenciaram na prática de ensino. Portanto, foi uma aula particularmente para mim, de uma grande valia e também foi à aula que sair mais contente do ginásio. Pois vi os meus golpes encaixando naturalmente. Além de entender que a capoeira é um jogo e os golpes são dados nos momentos precisos. 

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