QUARTA
SEMANA DE AULA
POR: CLEBER SILVEIRA
No
dia 06/11/2012 a
aula iniciou com um aquecimento de jogos de capoeira. Porém não foram todas as
pessoas que jogaram na roda. Depois disso, avaliamos o evento Encontro Palmares
e a presença dos fomos apresentados aos mestres Nô e Lázaro, no CDS-UFSC.
O professor,
primeiramente, fez uma contextualização e trouxe alguns elementos do evento.
(Tive dificuldade de entender tudo que o Mestre Nó dizia). O mestre é a favor da
divulgação da capoeira, plural. O Mestre Nô só não quer é ver os mestres envolvidos
em roubos, assassinatos e outros do gêneros que poderiam denegrir a imagem da
capoeira. Mestre Lázaro falou muito pouco no dia. O Professor perguntou quem
foi na oficina e só uma pessoa levantou a mão e trouxe os seguintes
comentários: Gostei da oficina; Mestre Nô na sua luta, apesar não ter mais o
rigor físico de antes, possui excelente nível de movimentos técnicos; Vi
movimentos e fundamentos técnicos de alto nível dos capoeiristas. Além de
outros fatos a mais que o aluno relatou sobre a oficina. Professor Fábio
perguntou para os alunos quem foram para a Roda do Básico que acontece toda a quinta
feira no Acústico – UFSC - das 12H – 13H30? Poucos responderam que sim. Também,
o professor comentou do Batismo de Capoeira Palmares da Professora Jô Capoeira,
juntamente com um aluno que foi responsável a fazer o relatório do acontecimento.
Este aluno relatou que gostou bastante do contraste sobre o batismo, das
performances dos capoeiristas, citou as crianças. Entretanto, o qual ele mais
ficou impressionado foi o desempenho dos mestres jogando a capoeira. No final,
desse assunto, o professor Fábio, manifestou certa decepção com a pouca
participação no Batismo. Mas, ressaltou a qualidade e a quantidade
significativa de pessoas, presente, no Batismo que aconteceu no ginásio de alumínio
do CDS no dia, 03/11/12 com as participações especiais do Mestre Korvão,
Polegar e Professora Danuza. Um aluno que estava sendo responsável a fazer o
relatório desse batismo trouxe alguns principais acontecimentos no batismo do
dia, 3: Saiu satisfeito do evento; Citou que não gostou da atitude e forma como
um mestre se comportou; Foi muito bem na explicação do significado aos cordéis
da capoeira. O professor reforçou a sua explicação para os alunos. O professor
Fábio, destacou a roda do mercado que aconteceu no mesmo dia. Enfatizou é uma
roda de muita tradição realizada no Mercado público. Perguntou quem foi?
Ninguém manifestou. Depois, o professor ressaltou na
aula a biografia do Zumbi de Palmares. A maneira heróica da resistência como
enfrentou a escravidão. Local que o Zumbi viveu em um quilombo onde hoje é o
estado de Alagoas, perto da fronteira com o estado de Pernambuco. Detalhou a
morte do Zumbi dos Palmares. Na continuidade, a Aula prática sete alunos
ficavam nos instrumentos: pandeiro, berimbau, agogô. Outros sete jogavam a
capoeira. Alguns de nós cantávamos. Isto resumiu até o fim da aula. Um fato que
marcou na fala do professor: não bater palma no momento do jogo para deixar o
som do instrumento de das cantorias predominarem. Para ter a nitidez do som do berimbau
e sobre a canção da música.
No
dia 08/11/2012, a
aula foi exigente, mas ao mesmo tempo produtiva, porque propiciou
aperfeiçoamento nos fundamentos técnicos da capoeira e exigiu preparo físico
dos acadêmicos. O professor possibilitou na aula um término digno ao relatar a
reflexão da opressão que os escravos viviam no passado. Ao destacar uma das
maiores lendas sobre a luta da escravidão brasileira, o Zumbi dos Palmares. O professor Fábio propôs aos alunos um aquecimento
sempre intermediando com os fundamentos técnicos da capoeira. Diante de
variações de movimentos como trabalho de pernas, braços, equilíbrio, salto,
coordenação e algumas acrobacias simples, por exemplo, a parada de mão. Após,
pediu para fazer dois a dois, jogar livremente a capoeira. Depois desse
momento, o professor retomou os fundamentos técnicos da capoeira de forma
prática. O primeiro fundamento a ser passado para executar foi: realizar em
dupla, revezando, um fazia o Aú e outro se defendia em vista de propiciar uma
cabeçada. O segundo fundamento era para fazer dos seguintes modos: continuar em
dupla, com revezamento, mantendo o Aú e outro se defendia, mas agora ao
deslocar a mão sobre o pé de apoio do parceiro e a outra mão dá o toque no
outro pé. No intuito a desequilibrar o adversário para ter a queda no solo. Notou que esses dois fundamentos a maioria
dos acadêmicos não tiveram dificuldade de realizar esses exercícios. Terceiro fundamento mudaria o movimento
do golpe. Seria realizado que um fazia Meia Lua de Compasso e outro golpearia
com a cabeçada. Novamente foi observado, quase todos assimilou bem a execução
desse fundamento técnico. Quarto fundamento foi o trabalho de ginga parecia o
professor Fábio estava explorando com esse exercício técnico, a organização
espacial dos alunos. Porque chego com essa afirmação, professor realizou de maneira
diferente desse habitual exercício da ginga ao propor os alunos, gingar e
movimentar no sentido para frente. Logo, após a esse procedimento voltou o
trabalho da ginga tradicional para os acadêmicos. Quinto fundamento realizado
seria o exercício da esquiva e de novo o professor fugiu do habitual fundamento
tradicional desse movimento de um lado para outro. Na minha concepção parecia o
professor, claro primeiro aperfeiçoar o fundamento técnico da esquiva. Mas
trabalhar a lateralidade dos alunos. Pois cheguei nessa afirmação, porque pedia
para esquivar atrás, frente, direito, esquerdo e daí por diante. No entanto,
nesse fundamento técnico fiquei satisfeito com o meu desempenho, apesar às
vezes não conseguia acompanhar o ritmo dos outros alunos até falhava nos
movimentos. Contudo, não me preocupava com esse fator tentava seguir o meu
ritmo de maneira correta. Último fundamento que considerei mais difícil e
muitos dos acadêmicos obteve também dificuldades, o golpe da tesoura, que um
esquivava, a pessoa que golpeava daria uma tesourada no colega. Professor
Fábio, terminou a sua aula prática propiciando os alunos jogarem livremente
dois a dois e sempre trocando de parceiro na luta. Após a prática, o professor
fez um trabalho de relaxamento com os alunos. No final foi percebido que o
trabalho de relaxamento surtiu efeito, pois praticamente todos estavam com ares
tranquilos. O término da aula se deu com
uma leitura de reflexão lida pelo professor Fábio sobre o drama e a opressão
dos negros na época da escravidão. Professor mencionou rapidamente a história
do Zumbi na conversa com os alunos. Lembrou para todos que dia 20/11 é o Dia da
Consciência Negra. Sugeriu a ler o livro, Povo Brasileiro, do Darci Ribeiro.
Destacou que a turma evoluiu bastante na capoeira. Em vista dessa aula prática
e teórica a maior parte dos acadêmicos de forma espontânea aplaudiu há aula do
dia 08/11, ou seja, sinal pelo menos, a maioria gostaram o que presenciaram na
prática de ensino. Portanto, foi uma aula particularmente para mim, de uma
grande valia e também foi à aula que sair mais contente do ginásio. Pois vi os
meus golpes encaixando naturalmente. Além de entender que a capoeira é um jogo
e os golpes são dados nos momentos precisos.
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