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quarta-feira, 28 de março de 2012

DOCUMENTÁRIO MESTRE PASTINHA


Neste documentário podemos sentir e compreender, com um pouco mais de profundidade, o que realmente a Capoeira representa para "os velhos mestres". Encontramos neste documentário dados históricos de grande relevância para alunos e estudiosos da Capoeira Angola. Além disso, depoimentos de alunos de Pastinha, estudiosos como Fred Abreu e escritores como Jorge Amado.
(Obs: quem quiser o documentário completo, traga um pen drive para aula)

 "Capoeira é arte, dança, mandinga, malícia, filosofia, educação, cultura e na hora da dor ela passa a se chamar perigosíssima". Mestre Curió.
"Capoeira é mandinga, é manha, é malicia, é tudo que a boca come". Mestre Pastinha.

sábado, 24 de março de 2012

RELATO DA SEGUNDA SEMANA DE AULA


RELATO DA SEGUNDA SEMANA DE AULA: (Por Guilherme)

Na terça feira, foram ensinados técnicas e movimentos de golpes giratórios tais como a armada, meia lua de compasso, meia lua solta e meia lua simples. Foi ensinado a importância de se olhar sempre o adversário (o olhar é primeiro a sair e chegar antes mesmo que o golpe). O centro de gravidade é a perna que fica no chão, sendo que os braços, tronco e perna golpeadora compõe o movimento e o equilíbrio. Comentou-se que a luta capoeira tem uma historia e não pode ser ensinada apenas como técnicas e movimentos. Assim, na parte teórica da aula oi feita uma introdução sobre os 100 anos de Quilombos de Palmares, localizado na ‘Serra da Barriga’, atual Estado de Alagoas. Comentou-se sobre o personagem do bandeirante Domingos Jorge Velho (cujo grande feito foi destruir o quilombo de palmares e matar Zumbi.) e os heróis Ganga Zumba e Zumbi de Palmares que protagonizaram um combate que levou ao extermínio de Palmares e a morte de Zumbi. A história conta duas versões: de que Zumbi teria se suicidado com seus guerreiros, se atirando de um precipício ou a de que ele teria sido capturado, morto e esquartejado, tendo seus membros e cabeça pendurados em diversos locais da cidade imperial para dar o exemplo. (Joel Rufino) Também foi lido um poema, tratando da situação na qual o negro se encontrou logo após o termino da escravidão, forçando-o a viver nas margens da cidade, tendo como meio de sobrevivência muitas vezes o roubo, a mendicância (crianças) ou a prostituição como no caso das mulheres.

Na quinta feira, depois de recuperar a aula anterior, aprendemos a esquivar dos movimentos giratórios aprendidos na aula passada. Um novo golpe foi introduzido para desenvolver a esquiva e a RASTEIRA: o MARTELO. A rasteira é um movimento muito utilizado na capoeira e que ganha destaque, pois valoriza o capoeira protagonista. (Leia texto de Lucia, abaixo) Com estes movimentos desenvolvemos a primeira sequência de movimentos de esquivas e golpes. Junto a esquiva e rasteira, foi acrescentado a cabeçada, mostrando a importância do “jogo de dentro”. Assim, a sequência ficou: 1 - Martelo, 2 – rasteira e cabeçada, 1 – negativa de fuga e rolê. Por fim, o professor passou um material de leitura para a turma (REGO, AREIAS e FRIGERIO) e comentou sobre o lançamento do fascículo 18 Capoeira da ilha que trata da capoeira e sua origem em Floripa. Ele comentou também a necessidade de se obter calças para a turma a fim de realizarmos um evento que vai simular o batizado no fim do semestre, como fechamento das nossas atividades.

A RASTEIRA (POR LUCIA PALMARES, PARIS)
A rasteira foi um símbolo de pericia dos capoeiristas. Exigia treino e manha, assim que relembra Lúcia Palmares. Ultimamente na capoeira no São Paulo e ainda mais na Europa, lamento a quase-disparição da rasteira.
A rasteira foi um símbolo de pericia dos capoeiristas. Era motivo de horas de treinamento na academia. Para conseguir o sucesso de colocar uma rasteira certeira, os capoeiristas trabalhavam o parceiro; existia o floreio, a ginga, as enganações que fazem parte da capoeira. Não devemos deixar sumir coisa tão importante da capoeira.
Lembro de um caso que demostra como considerada era a rasteira, no tempo ainda recente que eu treinava na academia de Mestre Nô. Um certo aluno, formado depois de anos de aprendizagem, considerou que, com a sua forma física e sua experiência, superava o seu mestre. Desafiou o mestre Nô num sábado a frente de todos os alunos e de diversas visitas. Nô foi para a roda, dizendo que se perdia, ia embora, deixando o aluno senhor da academia. Começou o jogo, num compasso médio, sem cantiga, e demorou bastante tempo. Havia muita tensão; quem tocava tocava, os demais permaneciam silenciosos. Havia momentos de superioridade de um sobre outro, e depois virava a vantagem. Nô cozinhou o aluno até dar uma rasteira fantástica que pegou nas duas pernas e mandou o aluno com as nádegas no chão. O aluno com raiva tentou partir para murros, mas os outros impediram. Ele, no final, ficou tão disgostoso que abandonou a capoeira. É um caso entre muitos que eu vi, que dá para comprovar a importância simbólica da rasteira na capoeira.
Quem não lembra do talento do mestre Canjiquinha, de Um-por-Um (da Massaranduba), de Marcos Alabama, na rasteira?
Nos batizados, a conclusão do jogo do novato era a derrubada com rasteira, excluindo outras formas de desequilibrantes. Hoje vemos capoeiras que se dizem excepcionais não conseguir dar uma rasteira nos alunos que se batizam. Vemos as intimidações dos capoeiras aos novatos, e golpes traumatizantes e balões efetuados sem técnica para derrubá-los.
É lamentável ver que a nova geração de capoeiras tem elementos que não se orgulham numa técnica, e ficam tão inseguros na sua arte, que não abrem o jogo (mesmo que fosse no intuito de derrubar) para principiantes de uns meses de treinamento. Quem está assistindo de longe, vê as oportunidades que eles têm de fazer. Eles não fazem, preferindo os movimentos violentos, para tristeza dos presentes, sejam eles alunos, parentes ou espectadores que conhecem a arte.
Parece, então, que a rasteira saiu do cardápio de muitos capoeiristas. Por quê?
Será que novos métodos de treinamento excluíram a rasteira? Será que não faz parte da capoeira moderna? Será que a rasteira exige demais destes novos donos da capoeira? A rasteira pede muita consciência do outro. Assim que já notei, é preciso trabalhar, cozinhar bastante o oponente para que este se jogue num golpe decisivo... Que acaba na própria derrubada. É o parecer de um mestre; mas precisa de cabeça, e de tempo. Os jogos que assistimos tem por objetivo principal de mostrar movimentos. Sejam agressivos ou acrobáticos, não importa, os movimentos superam na mente dos jogadores a tática, a pericia na arte de manobrar o outro.
Em geral, concordamos com os que acham, como mestre Decânio, que o compasso rápido demais e a vontade de se impor num "vale tudo" prejudicam o jogo da capoeira, tirando a ginga, a rasteira, tudo que faz a beleza da nossa arte.
Se, como suponho, a capoeira da Bahia tem alguma coisa para ensinar ao mundo, (em prática para os nossos alunos europeus), é justamente esta coisa original. Por isso, não podemos aceitar ver um elemento fundamental como a rasteira desprezado.
Por isso, desenvolvemos um trabalho básico com nossos alunos, sejam homens ou mulheres, fracos ou fortes, novos ou velhos, no sentido de uma capoeira que se importa com o outro, parceiro e adversário no mesmo tempo.
Lúcia Palmares maio 1997.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Texto Suporte - Capoeira: arte negra a esporte branco

Caros, favor baixar o texto "Capoeira: arte negra a esporte branco" para ser apresentado e discutido na quinta feira, 29 de março.
Observem que temos dois livros e um texto indicados neste começo de semestre (AREIAS; REGO; FRIGERIO - conferir bibliografia na ementa de disciplina). Nesta aula, diversos alunos serão sorteados para apresentar e debater o texto. Portanto, preparem-se para a roda.

Por favor, comentem o texto no nosso Blog.

Prof. Fabio.




segunda-feira, 19 de março de 2012

Mestre Pinóquio e Mestre Polegar

Neste vídeo podemos  verificar uma infinidade de movimentações, inclusive as giratória executadas na última aula. A perfeição dos movimentos são resultado de mais de 20 anos de vivência  no mundo da capoeira de dois grandes mestres da Ilha de Santa Catarina, Mestre Pinóquio e Mestre Polegar.

domingo, 18 de março de 2012

RELATO DA PRIMEIRA SEMANA DE AULA


DISCIPLINA: Teoria e Metodologia da Capoeira – DEF 5850
PROFESSOR: Fábio Machado Pinto.
RELATOR : WILLIAN DAS NEVES SALLES


RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA PRIMEIRA SEMANA
DA DISCIPLINA DE CAPOEIRA

A primeira aula da disciplina, ministrada no dia 06 de Março de 2012 (terça-feira), teve como objetivo principal a apresentação desta prática corporal aos alunos. Inicialmente, foram destacados alguns aspectos históricos da luta e arte Capoeira, tais como: seu surgimento nas senzalas e engenhos do Brasil colônia; como luta de resitência nos quilombos e ruas das cidades, assim como seu caráter folclórico no Brasil império e republica, onde os negros “jogavam” nas ruas com a intenção de arrecadar dinheiro e, por fim, sua difusão entre outras culturas ao redor do planeta.
Em seguida, discorreu-se sobre a origem da palavra Capoeira. Considerada uma luta defensiva e de sobrevivência (de origem afro-brasileira), esclareceu-se que a mesma é composta por um verbete de matriz tupi, que tem seu significado aproximado (REGO, 1968) de “mato ou floresta  que foi cortada, sendo que em seu lugar surgiu um outro mato porém mais baixo”, fazendo alusão aos escravos que, quando fugiam, se escondiam rasteiramente na capoeira, à espera de seus perseguidores (os capitães do mato). Quando os capitães aproximavam-se dos escravos escondidos, estes deferiam golpes no sentido de baixo para cima (visto que permaneciam agachados no mato para se esconder melhor). Isto nos auxilia a compreender o porquê de a Capoeira ser uma prática que “começa do chão”. Estes relatos são facilmente encontrados na maioria dos livros de capoeira, porém os registros e fontes utilizados não são os mais confiáveis.
Foram apresentados, então, os quatro movimentos básicos da Capoeira: a ginga (p partir da qual surgem os demais), as esquivas e negaças, os golpes e as acrobacias e floreios. Complementarmente, foram sugeridas leituras de livros e planejadas algumas atividades complementares para a disciplina, tais como a de assistir filmes e documentários relacionados à temática.
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A aula do dia 08 de Março (quinta-feira) foi essencialmente prática, objetivando a familiarização dos alunos com alguns princípios básicos da Capoeira, especialmente a ginga, a percepção corporal, os golpes e uma introdução nas acrobacias simples.
Após um breve aquecimento, a turma foi reunida em um círculo para a conversa inicial e, posteriormente, foram realizados exercícios de percepção corporal (“sentir o chão” com o corpo) seguidos de uma caminhada ritmada (pelo som da música) e natural ao redor do espaço de prática. Onde se enfatizou que a ginga resulta do simples caminhar, porém de forma mais atenta. A ginga busca confundir o adversário, dificultar ser pego ou e preparar o contragolpe.
Em seguida, enfatizou-se a prática coordenada e bilateral da ginga básica do jogo, a partir da qual se desenvolvem todas as demais manifestações da Capoeira. Complementarmente, foram apresentadas à turma noções de defesa / esquiva (alta, média e baixa – ou da Capoeira de Angola), bem como golpes simples como a “meia lua” e as acrobacias parada de mão (vulgarmente chamada bananeira) e o Aú (estrela).
A fim de sistematizar e diversificar o aprendizado das referidas habilidades, os alunos foram divididos por alguns instantes em duplas, praticando o jogo conforme as orientações do professor e de seus monitores auxiliares.
O último momento do encontro foi marcado por orientações de caráter geral, onde se destacaram a necessidade dos alunos entrevistarem um ou dois mestres da Capoeira, bem como de pesquisarem músicas de diferentes estilos que, de alguma maneira, relacionem-se com a Capoeira em sua letra e/ou melodia.

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA :
REGO, Waldeloir. Capoeira Angola: ensaio sócio-etnográfico. Bahia: Editora Itapoã, 1968.
RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

terça-feira, 13 de março de 2012

ementa da disciplina


Disciplina: Teoria e Metodologia da Capoeira (DEF 5850)
Turma: 0467 Carga horária: 72h/a – 04 créditos
Curso: Licenciatura em Educação Física Professor: Fábio Machado Pinto
EMENTA DA DISCIPLINA: Histórico e evolução da capoeira. Fundamentos ritualísticos, musicais e formas de jogo. Elementos básicos e aspectos metodológicos do ensino da capoeira. Noções de regras. Prática pedagógica, sob orientação e supervisão docente, compreendendo atividades de observação dirigida ou experiências de ensino.

PLANO DE ENSINO – Semestre 2012.1

OBJETIVOS:

Objetivo Geral: Estudar, compreender e experimentar processos de ensino e aprendizagem dacapoeira na escola, como resultado da relação dialética entre a mediação de um professor de educação física, entendido como sujeito da sua atividade de ensino, e a apropriação desses saberes e práticas pelos alunos, entendidos como sujeitos de sua atividade de aprendizagem, considerando a formação técnica, científica e cultural realizada pelos cursos de nível superior.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA CAPOEIRA
Objetivo Específico: refletir criticamente sobre o processo histórico e de construção da capoeira enquanto um fenômeno cultural, popular e afro-brasileiro.
Temas:
1.1) O tráfico de escravos e as condições de trabalho do negro no Brasil escravocrata; os quilombos e as lutas da resistência afro-brasileira.
1.2) A guerra do Paraguai e o extermínio de negros; a abolição da escravatura, a marginalidade e a repressão;
1.3) O surgimento da Luta Regional Baiana e da Capoeira Angola;
1.4) A institucionalização, desportivização e mercadorização da capoeira.
UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS DA CAPOEIRA
Objetivo Específico: problematizar a produção e transmissão de saberes, conhecimentos e práticas relacionadas à arte, luta, dança, brincadeira, que passou a ser chamada de “capoeira”.
Temas:
2.1) A capoeira na e da escola: possibilidades da relação entre capoeira e escola;
2.2) Os saberes, conhecimentos e práticas da capoeira expresso nos rituais, normas, regulamentos, graduações, competições, festivais, batizados e rodas;
2.3) A atividades de ensino da sua movimentação : ginga, esquivas, golpes, acrobacias;
2.4) Os estilos de jogo e luta: a malícia e a mandinga; a complementação, o nível do jogo (baixo, médio, alto); a luta, o jogo, a violência, a agressividade e a ética; a estética e a teatralidade;
2.5) O ensino do ritmo, da musicalidade – cânticos de capoeira - e da fabricação e utilização dos instrumentos – Berimbau, atabaque, pandeiro, reco-reco e agogô;

UNIDADE 3 – FUNDAMENTOS ANTROPOLOGICOS: A CAPOEIRA NA DA ILHA.

Temas: problematizar a prática da pesquisa e do ensino, como estratégia necessária à implementação de um projeto pedagógico que tenha como eixo a relação dialética entre o conhecimento científico e a cultura popular.
3.1) A origem e história da capoeira na da ilha: fundamentos, tradição, estilos, idéias, valores;
3.2) Os grupos e os capoeiristas de Florianópolis: roda, capoeira e grupos na conjuntura da cidade, do estado e do país; a capoeira internacional;
3.3) Estratégias político-pedagógicas para a estreitar a relação entre cultura popular e escola.
METODOLOGIA

ESTRATÉGIAS DE ENSINO: AULA EXPERIMENTAL DE CAPOEIRA; AULA EXPOSITIVA E DIALOGADA; INCURSÃO À CAMPO: REGISTRO DE ATIVIDADES DE CAPOEIRA EM ESCOLAS, ENTREVISTA E OFICINAS COM SUJEITOS DA CAPOEIRA, PLANEJAMENTO E ENSINO DA CAPOEIRA NA ESCOLA; ESTUDO ORIENTADO SOBRE BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA; SÍNTESE REFLEXIVA ESCRITA E ORAL.

Oficinas de capoeira: serão realizadas oficinas que abordem os conteúdos da disciplina, ministradas por capoeiras convidados ou especialistas.
AVALIAÇÃO
A avaliação será do tipo diagnóstico-processual, que se caracteriza por analisar criticamente o processo ensino/aprendizagem através da entrega de trabalhos, do compromisso acadêmico/responsabilidade e da participação efetiva nas aulas.
Os trabalhos solicitados:
MEMORIAL CRITICO DA DISCIPLINA. Trata-se do registro diário e documentado de todas as atividades realizadas no semestre, tendo como referência as atividades realizadas: 1. Análise Crítica dos artigos e obras estudadas; 2. Entrevistas com personagens (mestre ou professor) da capoeira local ou nacional; 3. Planejamento e execução de um módulo de ensino da capoeira (duas ou três aulas) na educação básica; 4. Organização ou participação em um evento de capoeira. Eventualmente, a avaliação pode prever provas e/ou elaboração de Artigo científico para apresentação e/ou publicação em revistas e eventos acadêmicos.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
ABREU, Frederico José de. O Bimba é Bamba: a capoeira no ringue. Bahia: Instituto Jair Moura, 1999.
ACCURSO, Anselmo da Silva. Capoeira: um instrumento de educação popular. Porto Alegre: (s/n), 1995.
ALMEIDA, Raimundo C. A. de. Bimba: perfil do mestre. Salvador: Centro Editorial e Didático da UFBA, 1982.
AREIAS, Almir das. O que é capoeira. São Paulo: Brasiliense, 1983.
CAMPOS, Hélio José B. Carneiro. Capoeira na escola. Salvador: Presscolor, 1990.
CAPOEIRA, Nestor. Capoeira: os fundamentos da malícia. Rio de janeiro, Record, 1992.
CHAUÍ, Marilena. Conformismo e resistência: aspectos da cultura popular no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1986.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação física. São Paulo, Cortez, 1992.
FALCÃO, José Luiz Cerqueira. A escolarização da Capoeira. Brasília: Royal Court Editora: 1996.
FERNANDES, Florestan. Significado do protesto negro. São Paulo: Cortez, 1989.
FRIGERIO, Alejandro. Capoeira: de arte negra a esporte branco. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais. no 10. Vol. 4. Junho de 1989.
KNABBEN JÚNIOR, Manoel Alair. Cultura Escolar e Cultura Popular: aspectos do ensino da Capoeira na Educação Física escolar. Trabalho de Conclusão de Curso de Educação Física / UFSC, julho de 2001.
KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí, Unijuí, 1994.
LEITE, Ilka, Boaventura. (org) Negros no sul do Brasil: invisibilidade e territorialidade. Florianópolis: Letras contemporâneas, 1996.
LEWIS, J. Lowel. Ring of Liberation: deceptive Discourse in Brazilian Capoeira. Chicago, UCP, 1992.
MUNANGA, Kabengele. Negritude: usos e sentidos. São Paulo: Ática, 1989.
PASTINHA, Mestre. Capoeira Angola. Bahia: Fundação Cultural do Estado, 3a edição, 1988.
PINHO, Joseane. Iê a Capoeira...Iê tem fundamento, camará! Florianópolis. Monografia apresentada no Curso de Especialização em Educação Física Escolar. CDS/UFSC. 1993.
PINTO, Fábio Machado. Pequenos Trabalhadores: Sobre a Educação Física a Infância Empobrecida e o Lúdico num Contexto Histórico e Social. Florianópolis: UFSC, 1995.
RAMPINELLI, Waldir josé & OURIQUES, Nildo D. (orgs) Os 500 anos: a conquista interminável. São Paulo: Vozes, 1999.
REGO, Waldeloir. Capoeira Angola: ensaio sócio-etnográfico. Bahia: Editora Itapoã, 1968.
REIS, André Luiz Teixeira. Brincando de Capoeira: recreação e lazer na escola. Brasília: Editora Valcy, 1997.
REIS, Letícia Vidor de Sousa. O mundo de pernas para o ar: a Capoeira no Brasil. São Paulo: Editora Publisher Brasil, 2a ed., 2000.
RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
SARTRE, Jean Paul. Reflexões sobre o racismo. 5a edição, S/d.
SILVA, Carlos Alberto Dal Molim. A volta ao mundo da capoeira. (monografia de especialização em Educação Física escolar). Florianópolis: UFSC, 1992.
VIEIRA, L. R. & ASSUNÇÃO, M. R. Mitos, controvérsias e fatos: construindo a história da capoeira. In:Revista de Estudos Afro-asiáticos. Universidade Cândido Mendes, n0 34, 1999.
VIEIRA. Luiz Renato. O Jogo de Capoeira: cultura popular no Brasil. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.