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domingo, 24 de junho de 2012

TRABALHO SOBRE A MUSICA POPULAR BRASILEIRA E A CAPOEIRA


TRABALHO SOBRE A MUSICA POPULAR BRASILEIRA E A CAPOEIRA.

Procuramos, através deste estudo, mostrar as diversas formas de encontro entre as manifestações culturais brasileiras, tendo a capoeira como referência. Assim, através do estudo da capoeira na relação com a música, o cinema, a fotografia, a pintura, o teatro, a escultura, entre outras manifestações artísticas, podemos melhor compreender o sentido da formação do povo e da cultura brasileira.

Trata-se aqui de estudar os diferentes momentos e estilos da Música Popular Brasileira e identificar possíveis relações com capoeira, seja na composição musical, nas letras ou no uso de instrumentos comuns. Procura-se analisar a contribuição da capoeira e dos Capoeiras nas diferentes músicas e estilos musicais em cada época.

O Choro, o Samba, a Bossa Nova, a MPB, o Tropicalismo, O Reggae, O Rock, entre outras manifestações musicais são objeto de estudo dos grupos. Esta tarefa será realizada em equipes e entregue na última semana de aula.

O Choro: Alisson, Gabriela, Dorival, Fábio e Jonathan.
O Samba: Adriana, Julia, Liciara e Marco Antônio.
A Bossa Nova: William, Antônio, Cauê e Dorival.
A MPB: Daniela, Juliana, Maicon e Allan.
O Tropicalismo: Cristobal, Bruna, Laura e Natalia.
O Rock: Pablo, Mikel, Guilherme e Michel.
Reggae: Henrique, Diego, Aitor e Thiago.

sábado, 23 de junho de 2012

FECHAMENTO DAS OFICINAS


Dia 05/06/12 - Último semana com a Professora Danuza.
Relatora da aula: Danuza Meneghello.

Nossa aula foi dividida em duas partes, no primeiro momento concluímos a discussão que tinha sido iniciada dia 24 de Maio sobre o livro, “Jacobinos Negros”, que trata sobre a independência de São Domingos atual Haiti. Estiveram presentes para essa conversa derradeira, semelhante à primeira vez, os Professores Capela e Rodolfo. Nesse encontro discutimos os capítulos XI, XII e XIII e o apêndice. O Capítulo XII acabou sendo apresentado pelo professor Rodolfo, pois o estudante responsável não estava presente.
Os estudantes relataram de modo breve os aspectos centrais do capítulo, procuraram explicar e contextualizar os fatos que estavam ocorrendo em São Domingos e na França. Na fala do Professor Rodolfo esse contexto aparece de modo mais claro, ele procurou chamar nossa atenção para alguns elementos, à importância do momento histórico, no caso a revolução, a figura do líder, a organização popular e como que os poderosos fazem de tudo para não largarem o poder. Também destacou que quando a história é contada, geralmente, a classe dominante é favorecida. Ele acrescenta que o livro possui um caráter pedagógico, pois nos ensina a pensarmos a América Latina na atualidade. A luz dos Jacobinos, devemos pensar quem somos e se somos independentes, se não somos racistas, se a escravidão acabou, e quem são hoje os poderosos, quem são os líderes. Destaca que o momento da revolução é um momento onde a história acontece de modo acelerado, e nesse momento as lideranças não podem vacilar, é sim, sim não, não. E por isso cabeças podem rolar. Em umas das passagens apresentadas se destaca a matança de brancos por parte dos negros e que muitos fogem do atual Haiti. Em relação a isso o professor comentou que o principal é entender o que foi a mortandade, o massacre físico e moral de milhões de negros. Esse era o ponto. As atrocidades cometidas pelos brancos foram feitas pela ânsia do lucro e as mortes cometidas pelos negros foram feitas pela ânsia de liberdade. O professor Capela fez uma fala colocando também a importância de lideranças populares e fez uma relação entre o movimento de resistência e de luta dos negros de São Domingos e a capoeira. Comentou que existe uma grande diferença entre luta e combate. As lutas estão vinculadas a uma causa coletiva, social. Possuem uma história. Já o combate é individual, é momentâneo e exemplificou citando o MMA (competições muito em moda atualmente).Finalizamos falando sobre a importância de os acadêmicos participarem de discussões sobre América Latina, visitarem o IELA e irem às Jornadas Bolivarianas do ano que vem cujo tema será sobre os Megaeventos esportivos. Decidimos que todos apresentarão um resumo sobre o capítulo lido. O grupo agradeceu os dois professores que se retiraram em seguida. Eram 19 horas e quarenta minutos de uma noite fria.
Nossa segunda pauta foi então modificada, devido ao adiantado da hora não discutimos o capítulo intitulado “A dança da Zebra” do livro Raízes Africanas. Cabe ao professor Fábio decidir como encaminhar esse item. Ficamos devendo essa atividade. Discutimos sobre o Batismo que acontecerá dia 28 de Junho. Relembramos o compromisso de todos e preenchemos as comissões, alguns estudantes ainda não entraram em nenhuma. Decidimos algumas ações, um grupo irá fazer o orçamento das lãs (até agora 13 estudantes querem se batizar), um grupo ficou responsável de na terça feira, dia 12/06, trazer uma sugestão de convite e folder e uma estudante ficou de ver a possibilidade de instalar data show para passar imagens sobre as oficinas de maio e as outras aulas. O som já está garantido. A tabela com todos esses dados será repassada logo que estiver montada. Continuaremos o relato amanhã, o cansaço do dia me abateu. Um abraço.

RELATO DA DECIMA SEGUNDA SEMANA - OFICINA MESTRE POLEGAR


Relato da OFICINA CAPOEIRA - dia 31 de maio.
Ministrada por MESTRE POLEGAR. (Grupo Palmares)
Auxiliar: professora Danuza. (Grupo Palmares)
por Thiago Pacheco

Histórico resumido do mestre Polegar
Edson Sioff ou Mestre Polegar iniciou na Capoeira em setembro de 1987, no Grupo Ajagunã de Palmares criado por Alemão, vinculado ao Grupo Palmares da Bahia liderado por Mestre Nô. Foi batizado na Capoeira pelo Mestre Ferreirinha, no 1o BATISMO DE CAPOEIRA AJAGUNÃ DE PALMARES, realizado em 06/12/87, com a presença de vários Mestres de Capoeira da Bahia. Promoveu e participou de inúmeras apresentações de Capoeira, Maculelê, Puxada de Rede, Batismos, Rodas e outras atividades culturais, representando a Capoeira Angola Palmares em Florianópolis, como também em outras cidades de Santa Catarina e outros Estados do Brasil (RS, SP, RJ e BA) e na África (Moçambique, África do Sul e Zimbábue). Ao longo desses mais de 20 anos de vivência, ministrou aulas de capoeira em diversos clubes, escolas, núcleos e projetos da comunidade além de oficinas e workshops em outras cidades brasileiras e sul-africanas. Inaugurou sua própria Academia de Capoeira no ano de 2002, situada no bairro do Pantanal. Em 2004 fundou o grupo de capoeira Angola Palmares em Maputo – Moçambique (África). Foi integrante da Diretoria da Central Catarinense de Capoeira Angola de 2005 a 2007. Em 2008, fundou o Grupo de Capoeira Angola Palmares em Cape Town – África do Sul. Realizou também o primeiro batizado de Capoeira Angola Palmares no continente africano, em Maputo – Moçambique. Em Agosto de 2009, participou do Fórum Internacional de Capoeira Angola Palmares Salvador/ Bahia, evento de inauguração do Centro Acadêmico de Capoeira Angola Palmares. O evento contou com a presença de diversos capoeiristas do mundo todo. Em Setembro de 2010, no Encontro Nacional do Grupo Palmares, em Florianópolis foi graduado MESTRE pelo Coordenador Geral do Grupo Palmares: Mestre Nô,. Ainda em 2010 voltou para Maputo/ Moçambique onde coordenou o Encontro Internacional do Grupo Palmares e realizou diversas oficinas. Atualmente ministra aulas no Centro Comunitário do Pantanal, no Centro Comunitário do Morro da Queimada (núcleo vinculado ao Ponto de Cultura do Grupo Quilombola) e no Projeto de Extensão Capoeira da Ilha, vinculado ao CDS e CED/ Universidade Federal de Santa Catarina.

Ele se apresentou como discípulo do mestre Alemão, tendo iniciado os seus primeiros passos com 9 anos de idade, na UFSC. Foi o segundo aluno de Alemão, começando na capoeira logo após o mestre Korvão. Por muito tempo sua mãe o proibiu de treinar capoeira, mas isso nunca o impediu de continuar. A oficina iniciou com 9 alunos e 3 crianças. A primeira atividade foi uma sessão de  alongamentos e depois 7 minutos de parada de mãos. Então é iniciado o treino com o mestre na frente e os alunos e as crianças espalhadas pela sala repetindo os movimentos, modelo aula-espelho: 1. Gingando, realizamos giro com as mãos na altura dos ombros e estrela olhando pra frente. Comentário de Mestre Polegar: “Na capoeira, 50% é da cintura pra baixo e 50% é da cintura pra cima. Os braços são tão importantes quanto as pernas. Ë muito importante trabalhar o quadril nos movimentos. A base em qualquer arte marcial ou dança é essencial.” 2. Gingando, giro e armada. Quadril à frente na armada. 3. Realizando a negativa: se abaixa flexionando os joelhos, faz um “x” com os braços na frente do rosto, gira os pés para um lado, apóia uma mão no solo atrás do corpo e enquanto gira apóia a outra mão. 4. Gingando, gira o pé da frente (apenas calcanhar no solo) esquivando um pouco. 5. mesmo movimento anterior, mas após a esquiva, na mesma direção continua o giro e chuta com o pé contrário. 6. Realiza resistência (se abaixa pra um lado com uma mão no solo e a outra protegendo o rosto), negativa (igual a resistência mas para o outro lado), rasteira girando e meia lua. 7. Gingando, pequeno salto diagonal à frente com um pé, o outro arrastando executa rasteira quase de pé. “A idéia é fugir do golpe no primeiro movimento e aplicar a rasteira de uma posição mais segura.” 8. igual o movimento anterior, mas acrescentando martelo com perna contrária da rasteira. Comentário do Mestre: “Quando o pessoal está começando não dá pra passar muita técnica, podem acabar se machucando. Depois de uns 2, 3 meses, aí sim é possível.” 9. Outro exercício: Aú e reversão: faz a estrela e termina de frente para o lado da sala. 10. ginga, flexiona pra trás, rasteira 360 graus (uma ou mais vezes), meia lua com a outra perna. 11. Exercícios de fixação: Todos indo de uma ponta a outra da sala: começa de lado, ginga, estrela, termina abaixado, junta os pés e estrela “baixa”. Martelo com um pé, depois com o outro sucessivamente até o outro lado da sala (quadril voltado a frente no movimento). Entrada de queda: avança deslizando o pé com braços elevados. Andando com as mãos. 12. Por fim, jogando em duplas livremente. Troamos as duplas 4 vezes, caminhando 30 segundos entre as trocas para descansar. Mestre Polegar apresentou algumas ideias sobre a capoeira e seu ensino:  “A aula é a mesma tenha 30 alunos ou 5 alunos, o importante é a vontade para treinar. O cordel é simbólico. O batizado é algo bem legal para os alunos e pode ser feito com 6, 3 ou mesmo 1 mês de capoeira. No final da oficina, tivemos uma roda e jogo. Mestre Polegar tocando berimbau e cantando e um aluno tocando pandeiro.