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segunda-feira, 4 de junho de 2012

RELATO NA NONA SEMANA DE AULA - CONTRA-MESTRE ADÃO


Relato da aula do dia 10 de maio de 2012 - Quinta-feira.
Relato da OFICINA MACULELE - dia 10 de maio - Quinta-feira
MINISTRADA POR: Contra-mestre ADÃO. (Grupo Palmares)
Por: Nathalya Corrêa Stoianov
         Contra-Mestre Adão iniciou-se na capoeira em 1988. Era muito criança e as praticas eram a noite, por isso era mais comum ele praticar na época do carnaval. Depois de alguns anos começou a treinar capoeira no ginásio de alumínio da UFSC com Calunga. Já tinha um gosto enorme pela “arte” e foi aumentando, passando de cordel até chegar a CONTRAMESTRE (uma corda antes de se “formar” MESTRE).

Segundo Adão, Maculelê é uma manifestação cultural e teve sua origem em Santo Amaro da Purificação – Bahia – BR. Sua origem é desconhecida. Porém, a lenda desta dança possui várias versões, a “mais contada” é: “Maculelê” era um escravo negro que teve uma doença de pele “não curável” e contagiosa que foi expulso pelo seu senhor para não infectar os outros escravos. Ele foi acolhido por uma tribo indígena que o curaram, porém não podia fazer todas as atividades da tribo pois não era um índio. Certo dia, Maculelê ficou sozinho na aldeia, pois a tribo tinha saído para caçar. Neste momento, uma tribo rival “invadiu” o local e Maculelê, usando dois bastões, lutou sozinho contra a tribo rival e os venceu. Desde então, ficou conhecido como o herói da tribo.” (verificar se foi Adão ou foi a aluna que procurou esta lenda na internet)
Parte prática da aula: Adão organizou um grande círculo, onde cada aluno tinha um bastão (grima) para cada mão. Ele explicou como se deve segurar o bastão com uma distância média de “uma mão” acima do final, para que não escape das mãos. Depois disso, começou a passar uma série de “passos coreografados”. No final, pudemos realizar uma apresentação. Esses passos foram trabalhados em sequência gradativa e com a ajuda de um tambor para “marcar” bem a batida dos bastões. Segue abaixo os passos, sendo eles, acumulativos: Passo nº 1 -  Bater os bastões, “cruzando-os” do lado direito, depois do lado esquerdo; Passo nº 2 - Erguer o a perna direita, bater os bastões embaixo dela, depois acima e a frente da cabeça do lado esquerdo; Passo nº 3 - Com a perna esquerda para trás, com ela, dar um passo a frente e ao mesmo tempo bater os bastões a frente e acima da cabeça, voltar a perna e bater novamente os bastões (2x), na terceira vez, dar um “giro”, uma volta com 5 passos e batendo 5 vezes os bastões (juntamente com as passadas);  Passo nº 4 - Bater os bastões de um lado, girar e bater do outro lado;
            Atividade 1: 2 a 2 de frente um para o outro: Tomar cuidado para não bater os bastões “de frente”, sempre cruzados, na diagonal; bater e segurar o braço, “interromper” o movimento; ter um “balanço” do corpo, flexionar o joelho e ter a rotação do tronco; Atividade 2: 2 a 2 realizar o passo nº 2, porém bater o seu bastão do lado direito no bastão também do lado direito do colega; realizar o passo nº 3, porém bater seu bastão do lado direito no bastão do lado direito do colega; alternar os lados “da batida” dos bastões, uma do lado direito, outra do lado esquerdo; Atividade 3: 2 a 2, com o colega de frente para outro, a um passo de distância para meu lado esquerdo. Cada um bater seus bastões do lado direito, dar um giro para o lado esquerdo (ficar frente a frente) e bater cada um com o seu bastão direito, fazer o mesmo movimento para o outro lado, (completando “um ciclo” quando bate novamente seu bastão com o do seu colega – frente a frente -), no final deste ciclo, trocar 5 batidas (alternando os lados dos bastões) com seu colega. Atividade 4: 2 a 2, novamente de frente um para o outro. Balançar o corpo de um lado para o outro com os bastões “arrastando” no chão, SEM DESVIAR o seu olhar com o do colega, ao sinal do professor,  “trocar os lugares”, SEM DESVIAR OS OLHARES; Com os bastões encostados no chão, girar o corpo (no ritmo da musica), quando completar o giro bater os bastões acima e a frente da cabeça. Por fim, junta-se todos os “passos”, cria-se uma coreografia com todos os alunos.
AVALIAÇÃO DA TURMA
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Um comentário:

  1. Eu não conhecia o maculelê. Achei bem interessante disponibilizarem o espaço da aula para envolver os alunos e passar um pouco mais dessa cultura; ao meu ver, essa disciplina esta sendo muito mais abrangente do ponto de vista do conhecimento cultural através da teoria e das práticas corporais do que uma disciplina prática propriamente dita.

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