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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Relatório da aula do dia 24/10/2013

Relatório da aula do dia 24/10/2013

Por Ac. Murilo

    Nessa aula enquanto o professor realizava a chamada, teve uma surpresa assim como os alunos, que foi a visita ilustre do Mestre No. O professor então apresentou-o para os alunos, em seguida o Mestre começou a falar um pouco sobre capoeira, perguntando onde nós achávamos que a capoeira nasceu, sem respostas o mestre diz que entre uma briga com seu irmão (Brasil) e o amigo dele (África), o Mestre é pelo seu irmão (Brasil), mostrando dessa forma que ele segue a tese de a capoeira nasce no Brasil. Um acadêmico pergunta quando que o Mestre começa na capoeira, e Mestre No responde que na sua lembrança ele começou a fazer capoeira aos 4 anos de idade. Após responder o Mestre começa a conversa um pouco, falando sobre mandinga, onde ele relata que mandinga= malícia+malandragem. Ele nos diz que o símbolo da malícia é a fêmea, que já vem de seu instinto, talvez por precisar cuidar de sua cria, o homem por ser machista e achar que pode enfrentar tudo e todos não tem a mesma malícia. A malícia o Mestre relata que é dado como prever o que pode acontecer, estar antenado, e se livrar antes de ocorrer, já a malandragem é o ato se livrar, de se escapar de algo que ta acontecendo. E surpreendendo a todos os alunos o mestre se despede mostrando sua humildade e cumprimentando um por um.
http://danielpenteado.com.br/Fotos/MNo/no1.jpg
    Após a despedida do Mestre que foi por volta das 19:30 horas, a aula deu continuidade e o professor nos relatou que o Mestre acertou o tema da aula, quando ele falou sobre a mandinga. O tema da nossa aula seria mandinga, dado através das negaças. Com uma roda formada no centro da sala o professor faz um breve alongamento, e no final nos mostra a “negativa e o role”.
http://www.nupep.org/capoeiramistica/images/capoeira_curso_aula4.jpg
    Após a “negativa e o role”, o professor nos ensina algumas outras negaças, como pro exemplo fingir que vai da uma benção ou uma ponteira mais para com o pé que iria bater atrás da outra perna a de apoio, do mesmo modo só que de lado dessa vez fintando um martelo faz o mesmo movimento.
http://img.youtube.com/vi/fnzuChrznPY/0.jpg
    Depois de os alunos terem idéias e conhecimento do que é e de como se faz as negaças, o professor pede que se junte dois a dois e usando essas negaças, a mandinga, o molejo a dupla jogue se fingindo de bêbado. Algum tempo depois trocamos as duplas e o fingimento foi de um idoso jogando capoeira, sem esquecer de usar as negaças ensinadas, e por fim trocando novamente de dupla fingia estar machucado. Alguns alunos estavam de fora da aula por alguns motivos, então o professor perguntou o que poderíamos fingir mais, e um deles deu a idéia de sentimento, então o professor pediu para que um convidado que conhece bem a capoeira, um aluno que é praticante e ele jogassem com outros três alunos de forma mais dura, mais claro sem atingir, com cautela, e esses três teriam que sorrir mostrando alegria, mesmo que estando com medo. Depois esses três alunos mostrando raiva soltavam o jogo para os três mais experientes.

     Formamos uma pequena roda como de costume e comentamos um pouco sobre a aula, sobre o Mestre No e o professor nos convidou para um evento que vai acontecer nas próximas semanas, e após essa conversa a aula chega ao fim.

RELATO DE AULA segunda feira 27, de agosto.


RELATO DE AULA segunda feira 27, de agosto.

por Manuel (Espanhol)

Filme: O Povo Brasileiro.


   O povo Brasileiro nasceu da mestiçagem entre o povo indígena, português e africano. Diferentes matrizes culturais também tiveram contato entre elas e esta união de culturas originou o que hoje em dia é o povo Brasileiro.

1º ato.
   O primeiro contato dos indígenas com os europeus deu-se na praia, os indígenas desde que olharam pela primeira vez barcos que vieram do mar, o que eles entenderam como barcos que vinham do povo de deus.

   Os portugueses ao chegar a terra eram considerados deuses, o povo indígena dava todo para eles roupas, comidas, mulheres e foi de esta união de as mulheres indígenas com os europeus o que formou os chamados mamelucos que non eram nem índios nem europeus, eram crianças da terra. Os portugueses aproveitando a sua situação de “deuses” levaram produtos preciosos para Europa no seu beneficio como a madeira vermelha com trabalho indígena que cortavam e carregavam os barcos de madeira.
Asi e como comeza a formarse o pobo do Brasil uns poucos portugueses e a sabiduria indixena.

2º ato.

   Os Portugueses seguiram conquistando terras e esclavizando os indixenas. Co inicio da colonizacion do pais no caso de Brasil fixeron unha colonia protexida o ver o boa terra que era. Esto  probocou a desputa entre dous ideas diferentes de conquista, uns querian os indixenas como man de obra para traballar e os relixosos una republica pia.

  
   A union dos mamelucos cos negros escrabos deu novamente un fillo da terra, outro ninguen, que oxe e conhecido como brasileiro.

3ºato.


   Todo Brasileiro principalmente ven do negro con rasgos indixenas pero e un pobo nobo. Esta mestizaxe da orixinalidade, mais sempre se buscou una raza pura de orixe. Fai moito tempo atras unha glaciacion casi acaba coa raza humana mais uns poucos conseguiron sobrebir, de eses poucos nacimos todos nos, asi que os nosos xenes son muito semellantes a eses superviventes. O pobo Brasileiro sabe e asume a mestizaxe, polo que foi quen de facer a sua propia cultura e lograr un un sitio no mundo. O pobo de Brasil fíxose a si mesmo.

Relato de aula de 29/10/2013


Acadêmica: Luiza Grübel Werlang
 
 
Relato de aula de 29/10/2013

Neste dia o professor passou a primeira parte do documentário ‘Racismo: Uma História’ que é composto por três episódios independentes entre si e aborda a história e os aspectos do racismo pelo mundo. A parte assistida se chama ‘A Cor do Dinheiro’.

Abaixo segue um breve resumo do episódio assistido:
O surgimento do racismo se dá nos séculos XVI e XVII, com os europeus escravizando pessoas na África e no ‘Novo Mundo’. Pois, povos definidos como não europeus eram dominados e governados pelos europeus.

Já para as pessoas nos EUA, nos séculos XVII e XVIII, a raça era algo natural em suas vidas,pois, de certa forma, os brancos, negros e índios estabeleceram suas idéias de raça em proximidade uns dos outros, através do contato.
Os britânicos não traficavam escravos e tornaram-se escravizadores por serem racistas, e sim, tornaram-se racistas por usar escravos para obter lucro nas Américas, criando um conjunto de atitudes em relação aos negros para justificar o que faziam. Portanto, a verdadeira força por trás do sistema escravocrata era a economia.
 
Os escravos eram considerados produtos de comércio, sendo vendidos, adquiridos e herdados. Sempre tratados de maneira indigna.
Uma mulher valia o dobro do preço de um homem, pois tinha jornada dupla de trabalho, durante o dia trabalhava nas plantações e a noite ‘trabalhava’ para gerar os filhos do patrão.
Os escravos eram considerados socialmente mortos e vistos como pessoas sem honra, o que dava pleno poder ao senhor sobre eles.
Com isso os brancos viviam com medo de rebelião e fuga dos escravos, pois se acontecesse os fugitivos seriam um risco às suas vidas e de suas famílias.
O medo mútuo entre os grupos consolidava ainda mais o sentimento racial.
I
nfluência da religião sobre o racismo:
Algumas passagens da Bíblia eram interpretadas como autorização para se ter e traficar escravos, como é o caso da História de Noé após o dilúvio:
Cam, um dos três filhos de Noé ri da nudez do pai enquanto este dorme e, ao despertar, Noé amaldiçoa o filho e seus descendentes. Diz que Canaã, filho de Cam será para sempre escravo dos irmãos.
A idéia de que uma parte da humanidade foi escravizada por causa desta maldição foi muito útil e agradou os opressores, pois assim tiveram uma justificativa bíblica para oprimir e escravizar todos os grupos que quiseram com a justificativa de serem descendentes de Cam.

Relatório aula 08/10/2013

Relatório aula 08/10/2013

Aluno: Leandro Pavei Cardoso


No inicio da aula o professor reuniu os alunos, falou um pouco sobre a cultura afro-brasileira, falou sobre os Quilombos que eram o agrupamento humano formado durante o período de escravidão composto principalmente por escravos de descendência africana ou brasileira, sendo que em muitos desses grupos eram encontrados também remanescentes de grupos indígenas, brancos europeus e brasileiros, mulatos, cafuzos e mamelucos.
O fenômeno dos quilombos é comum em todo o continente americano, sendo praticamente impossível ter uma estimativa exata de quantos grupos existiram no Brasil até finais do século XIX. Praticamente todas as regiões do Brasil com alguma produção agrícola importante, onde predominavam os latifúndios rurais, possuem alguma comunidade formada a partir de um quilombo. Os estados onde mais se desenvolveram quilombos foram Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas.
O mais famoso de todos os quilombos é sem dúvida o Quilombo de Palmares, localizado em Alagoas, onde hoje há a cidade de mesmo nome. Dirigido pelo mítico Zumbi, Palmares não abrigava apenas negros, ali estavam reunidos praticamente todas as raças que compõem o Brasil, formando um grupo de cerca de quinze mil almas. Sua gradual importância começou a incomodar as autoridades, que confiaram a tarefa de desmantelá-lo ao bandeirante Domingos Jorge Velho, numa tarefa que levou anos, concluída em 1695.

- Quilombo de Palmares
No começo Palmares era habitado por poucos quilombolas com a guerra do açúcar contra os holandeses. A vigilância nos latifúndios diminui, centenas de escravos fogem do tronco, da chibata e das senzalas. Vão para um lugar de muitas palmeiras: Palmares.
São dezenas de mocambos, cada um com o seu chefe. Centenas de homens, mulheres e crianças emprestando seu suor a vida, num ziguezague ritmado e alegre, com um só objetivo: viver em liberdade.
Palmares ficava numa zona um tanto afastada do litoral, com terra fértil onde predominavam palmeiras e era cercada por alta cerca de pau-a-pique. Os negros viviam das culturas do milho, mandioca, feijão e bananeiras. Possuindo apenas três entradas, cada uma guarnecida por 200 guerreiros. Neste quilombo existiam armas e munições com as quais foi organizada a república dos Palmares, abrigando, por quase um século, o anseio de liberdade dos negros, sob o comando do rei Ganga-Zumba, o deus da guerra. Com sua morte, o seu substituto foi Zumbi, rei dos Palmares.
Símbolo de luta e resistência à escravidão, Zumbi foi um herói negro. Nasceu no Quilombo, em 1655. Ainda jovem, foi capturado por soldados e doado ao Pe. Antônio Melo, que o batizou com o nome de Francisco e lhe ensinou português e latim. Em 1670, fugiu da paróquia e retornou ao Quilombo, onde se tornou líder organizando a resistência aos ataques militares.
Possuidor de grande poder espiritual, resistiu a várias expedições militares. Zumbi queria liberdade para todos. Em palmares a maioria apoiava Zumbi.

- Batizado
O batizado é uma roda de capoeira solene e festiva, onde alunos novos recebem sua primeira corda e demais alunos podem passar para graduações superiores. Quando o aluno recebe a sua corda significa que já adquiriu os fundamentos básicos correspondentes a sua graduação e não é mais um aluno iniciante. 
O batizado parte ao comando do capoeirista mais graduado do grupo, seja ele mestre, contramestre ou professor. Os alunos jogam com um capoeirista formado e devem tentar se defender. Normalmente o jogo termina com a queda do aluno, momento em que é considerado batizado, mas o capoeirista formado pode julgar a queda desnecessária. No caso de alunos mais avançados, o jogo poderá ser com mais de um formado, ou até mesmo com todos os formados presentes, para as graduações avançadas.
As graduações são definidas pelo grupo onde o capoeirista pertence, não existe uma graduação universal para toda capoeira.

- Aula pratica:

Foi feito um aquecimento por cerca de 15 minutos coordenado pela aluna Denise a pedido do professor, após foi feito a roda de capoeira, pela primeira vez a roda foi feita com todos em pé.
A roda estava completa com todos os instrumentos aparece o atabaque pela primeira vez na nossa roda, o atabaque é um instrumento que é visto de forma mais espiritual na roda.
Com o inicio do jogo é visto grande evolução dos alunos fazendo bons jogos com elementos acrobáticos, chamadas de angola.
No final da aula o professor reuniu os alunos para fazer a avaliação da aula e explicou a diferença entre Ladainha, xula e corrido.
- Ladainha: Conta-se uma história e termina ela com uma louvação.
- Chula: Conta-se a história sem a louvação.
- Corrido: é o refrão onde todos repetem.
A avaliação da aula foi positiva para todos os alunos até então foi uma aula que todos mostraram muita evolução no jogo, além de que nos foi passado muitos fundamentos históricos.

Referencias:

Relato de aula de capoeira 10/10/2013

Relato de aula de capoeira 10/10/2013
Por Artur Gomes de Souza

Aquecimento:
Caminhada pela sala ao som de músicas de capoeira. Depois o professor Fábio fez movimentações de ginga com aquecimento articular, no formato espelho, os alunos copiaram seus movimentos. Fez parada de mão no final.

Após isto a disposição dos alunos foi alterada, estando agora em duplas. Um fazia aú e o outro entrava com uma cabeçada na barriga. A atividade foi recebendo novos elementos e aumentando a dificuldade, se transformando em sequências de movimentos.

Sequências:
Primeira: Meia-lua-esquiva, parada de mão-cabeçada.
Segunda: Meia-lua-esquiva, parada de mão com chute-cabeçada.
Terceira: Meia-lua-esquiva, parada de mão com chute e dedada no olho-cabeçada.
Quarta: Meia-lua-esquiva, parada de mão com chute e dedada no olho-cabeçada, canivete.

Acrobacias:
Em meio a tombos as tentativas da turma continuavam. A maior parte dos alunos se esforçou para realizar uma parada de mão na qual um dos antebraços ficava inteiro apoiado no chão. Também houve uma parada de mão com três apoios (cabeça e mãos). E por fim essa parada de mãos com três apoios, seguida de um giro no ar.

Em duplas, sequências:
Primeira: Meia-lua de compasso com esquiva seguida de parada de mão com chute no ar.
 Segunda: Meia-lua de compasso com esquiva seguida de parada de mão em três apoios antes da cabeçada.
Terceira: Aú com palmas no final.
Quarta: Compasso com esquiva, seguida de cabeçada para derrubar.
Quinta: Meia-lua de compasso – esquiva com tentativa de cabeçada – perna volta e protege da cabeçada.

Jogo em duplas:
Praticar os movimentos aprendidos em um jogo. Troca de duplas para praticar com outras pessoas também.

Massagem:

Em duplas, um deitado no colchonete e outro em pé. Sequência de massagem e movimentos de relaxamento. Depois de um tempo troca quem recebe a massagem e quem faz.

RELATO DE AULA DE 24/09/2013

Pelo acadêmico: Thiago Kahl
Data: 24/09/2013
ACROBACIAS NO JOGO DE CAPOEIRA

A identificação da Capoeira se dá, pela cultura do corpo no jogo, sua gestualidade, e as várias formas de visualizações interpretativas que os indivíduos têm ao participar de rodas de Capoeira. Para isso, tem-se que levar em consideração o estilo do jogo que se subdivide em dois: Angola e Regional; identificação e relação entre os camaradas; o espaço; as técnicas e as dinâmicas de movimento do corpo e a sonorização. Atenhamo-nos exclusivamente, neste contexto, aos estilos jogados. Eles representam a técnica corporal reproduzida e utilizada nas rodas. Comparando-os, temos: O Angola, pelo Mestre Pastinha, conhecido como a matriarca dos estilos, mas não o único. É o mais antigo, tradicional, jogo mais baixo e lento (porém rápido e alto ou no meio, quando necessário), lúdico e com malícia, mandinga, cheio de misticismos e malandragem, praticado principalmente pelos que vivem a margem entre os mais pobres. Porém, com forte relação com as elites culturais baianas. O Regional, criado pelo mestre Bimba, é ensinado por meio de uma metodologia baseado nas sequências, introduz os uniformes e cordéis, o jogo passa a ser mais rápido e utiliza-se de outras lutas para se tornar mais eficiente, contemporâneo, jogo alto, jogo de branco de classes sociais médias e altas (mas se faz presente também nas classes mais baixas), descaracterizado das raízes, mais agressivo e violento.
Às vezes essas formas de expressão corporal não são usadas em conjunto. Elas possuem suas particularidades, transmitindo sua originalidade, dando abertura ao preconceito. Mas não levemos em consideração estes quesitos. Permaneceremos na ideia de desvendar os diversos movimentos advindos dessas divergências, [...] “identificando formas de uso do corpo, modificações da gestualidade no jogo da capoeira, reconstrução de seus símbolos e de seu sentido social.” [...]
Era aqui que queria chegar. Explicar um pouco da história e estilos de jogos dessa belíssima arte que há anos nos envolve com sua magia única e exclusiva, capaz de penetrar na alma de quem, visualmente, perde um pouquinho do tempo para prestigiar, participar e fazer daquele momento, um privilégio adquirido.
Foi no dia dezenove de setembro de dois mil e treze, na Universidade Federal de Santa Catarina, no Centro de Desportos, na aula teórico/prática de Teoria e Metodologia da Capoeira que o professor Fábio Machado Pinto explicitou sobre as acrobacias. Teve que se utilizar de acrobacias mais simples em determinado tempo porque viu que a turma não se atrevia ou que a complexidade de execução teria pegado todos os alunos. Alguns conseguem, outros nem tanto. Admiro muito e tudo, em todos os sentidos, tratando-se da Capoeira.
Acho incrível a coordenação, a força de membros inferiores, a flexibilidade que os mais habilidosos têm e a facilidade com que fazem as acrobacias. Provável que falte um tanto para que eu consiga chegar ao topo em que estão, porém, tudo isto é treinável. Disciplina é o que há! Ao que estava dizendo anteriormente, o professor retornou a explicar sobre o aú aberto e fechado, simples, muito simples (para mim). Utilizou muito o trabalho em duplas para maior facilitação e familiarização ao movimento. Os parceiros se ajudavam. O ensino-aprendizagem variava de um nível moderado a um moderado a alto. Logicamente, ninguém é de ferro. Falou e demonstrou a parada de mãos com dois (de mãos) e três apoios (de cabeça). Por fim, o aú canivete ou simplesmente canivete deu trabalho. Uma que o peso do corpo fica em cima apenas de uma mão, apavorando aqueles que nunca viram ou fizeram este movimento.
Conclui-se que: “Não se deve fazer um jogo só de acrobacias, pois se perde o sentido real do jogo”, estas foram as palavras do professor Fábio, vulgo Bagé que ficou como um ponto de partida e reflexão quanto ao que fazer dentro de uma roda. As acrobacias servem de fuga, para mostrar resistência, para enganar o adversário, etc. Então se busca ter o equilíbrio entre elas, diversificando o jogo e saber quais delas colocar em prática durante a ação, que muitas vezes, é inesperada dentro de uma roda e não se sabe o que fazer.  
Referências:
Disponível em: http://www.oxossecapoeira.com.br/mno/index.php?pg=12. Acesso em 19 de set. 2013.

NEVES, J.C. e DIAS, NUNES. Narrativas do corpo e da gestualidade no jogo da capoeira. Motriz, Rio Claro, v.16 n.3 p.620-628, jul./set. 2010.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

RELATO DA AULA 24/10/2013 - FUNDAMENTOS DE RODA

RELATO DA AULA 24/10/2013

Acadêmico: Danilo Cristiano Bonora
Matrícula: 12103609




Na aula de hoje além de recapitular sobre os temas acrobacias na capoeira e fundamentos de roda, aprendidos nas últimas aulas. A aula de hoje foi praticamente uma revisão da aula do dia 03/09/2013.

A aula se deu em círculo onde o professor relembrava e praticava com os alunos os exercícios.

O Professor relembrou sobre a importância do Berimbau, sobre sua composição

“ O que é berimbau?  A cabaça um arame e um pedaço de pau ”

A cabaça = feita do Porongo - Fruto não comestível, caracterizado por seu tamanho grande, formado por uma casca grossa e com sementes por dentro, sem polpa. Utilizado para confecção de cuias de chimarrão, berimbau (concha acústica), ou mesmo para fazer casas de passarinhos.

O Arame = No intrumento se transforma em corda Geralmente a corda é extraída do pneu de carro.

O pedaço de Pau = geralmente, feito de biriba, uma madeira que está quase em extinção. O nome da árvore já nos remete ao som de uma instrumento já popular no Brasil: o berimbau. É da Biriba que se faz o melhor berimbau, dizem os percussionistas e artesãos especializados no instrumento. Encontrada sobretudo na Bahia, a Biribá, o berimbau e sua história estão diretamente relacionados a capoeira, essa mistura de luta e dança tão praticada no Brasil. Biribá vem do tupi e significa: “Fruto da arvore da casca de fazer tiras”. Também chamada de Araticum do Amazonas. No sul pode ser feito com outras arvores como o Rabo de Macaco ou Cumbatá.


Recapitulamos os tipos de toques :
Os diferentes ritmos utilizados na capoeira, como tocados no berimbau, são conhecidos como toques. Estes são alguns dos toques mais utilizados:
·         São Bento Pequeno -
·         São Bento Grande
·         São Bento Grande de Bimba
·         Iúna
·         Cavalaria
·         Santa Mariahttp://www.youtube.com/watch?v=f1q5Fhg-Pjg
·         Banguela
·         Idalina
        

O Toque de Angola assim como o toque de São Bento Pequeno Durante uma roda de capoeira o toque de Angola normalmente é executado com poucas variações pelo berimbau Gunga (ou berra-boi), enquanto o berimbau Médio executa o São bento pequeno e o berimbau Viola segue o Berra boi com um toque são bento grande o mais variado e criativo. O toque comanda um jogo mais lento e estratégico, onde o maior objetivo do capoeirista é enganar o adversário para poder lançar um contra-ataque. O jogo de angola é estratégico e malandro que sem medo no jogo pode até machucar o adversário. O toque Angola é caracterizado pela seguinte sequencia de toques e batidas no berimbau: Duas batidas chiadas ou semi presas, uma batida solta e uma batida presa. Caracterizando txi txi, don, tin.


O Toque de São Bento Pequeno é um toque intermediario entre o toque de Angola e o Toque de São Bento Grande.
Cadenciado e lento (mas pode ser rápido), ele é executado com duas batidas apenas com o apoio do dobrão sobre o aço, seguida rapidamente de uma terceira batida marcada pelo dobrão, uma batida no aço solto e um balanço do caxixi. O toque São Bento pequeno  é caracterizado pela seguinte sequencia de toques e batidas no berimbau: Duas batidas chiadas ou semi presas, uma batida presa e uma batida solta. Caracterizando txi txi, tin, don.

O Toque de São Bento Grande é muito importante, pois acompanha qualquer tipo de jogo, além de ser ideal para o acompanhamento dos toques corrido. É um toque utilizado no jogo de Angola, é tocado com o berimbau viola e fazendo repiques. Há grupos de capoeira que usam o toque São Bento Grande de Angola para jogar a um jogo rapido e de floreios. São Bento Grande de Angola seria o mesmo que a capoeiragem do tempo dos escravos, apenas assim denominada e talvez com algumas modificações. O toque São Bento Grande de Angola é caracterizado pela seguinte sequencia de toques e batidas no berimbau: Duas batidas chiadas ou semi presas, uma batida presa e duas batidas soltas. Caracterizando txi txi, tin, don don.


O professor comparou o Berimbau com um Vinho, se tratado com cuidado  tanto na montagem e desmontagem quanto tocando, o mesmo proporcionará um belo acorde, o mesmo acontece com o vinho se guardado e cuidado com cuidado proporcionará um belo sabor.


Geralmente a roda é formada pelos seguintes instrumentos


3 berimbaus
2 pandeiros
1 agogo
1 reco-reco
1 atabaque

Na aula também tivemos a participação da Profª DANUZA MENEGHELLO é professora de capoeira do grupo palmares e professora de Geografia do Colégio de aplicação.
Ela contou um pouco da introdução da capoeira no curso e sobre a cultura de resistência (capoeira). Que iniciou como uma disciplina optativa e eventualmente EFC  e com muita luta, se tornou uma disciplina e que até hoje tem gente querendo tirá-la do currículo ou até da universidade.

Fizemos nossa primeira Roda de capoeira, unindo os instrumentos com as gingas, foi bem bacana.

O professor nos ensinou como devemos entrar na roda:

Entrar na roda e permanecemos agachado até o termino da ladainha e louvação, depois do mestre liberar o inicio do jogo o capoeirista se benze pedindo proteção, cumprimentando o oponente e iniciando o jogo sempre com muito cuidado para não levar um golpe "de bobeira".

O professor nos ensinou sobre os tipos de chamada de angola, fundamento da chamada compõe  a teatralidade presente na roda de capoeira.

As chamadas


Durante o jogo podem ocorrer as chamadas, movimentos que servem para testar ou provocar o oponente com quem está jogando. Quando se faz uma chamada ambos devem ter o máximo de cuidado, pois a chamada é uma armadilha onde se visa surpreender. Os Mestres mais experientes fazem chamadas como forma de distrair o companheiro e atingi-lo de surpresa. Há vários tipos de chamada: de frente, de costas, sapinho e outras. Se o parceiro não quiser responder a chamada ele deve ir até o pé do berimbau e chamar o seu camarada para uma nova saída.


Outro tema introduzido como fundamento de roda, foi a compra de jogo. Comprar o jogo na capoeira angola não é muito comum, isto é, deve-se esperar que os dois jogadores saiam da roda para que outros dois comecem um novo jogo, mas este fundamento varia de grupo a grupo.




segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Relato de aula 26 de setembro

Por  Mayara Luiza da Silva

RELATÓRIO DE AULA

            Na quinta-feira do dia 26 de setembro de 2013, a aula de capoeira foi ministrada por um aluno intercambista do curso de licenciatura, Arestides Joaquim Macamo, natural de Moçambique. Ele explicou que o professor Fabio estava muito doente naquele dia e, por tal motivo, pediu para que ele fosse ministrar a aula.
            Arestides então comentou que iria ministrar uma aula dando continuidade ao tema acrobacias, o qual viemos vivenciando nas ultimas aulas. Deu inicio então a aula com uma longa série de aquecimento e alongamento. No aquecimento, iniciou comandando um trote pelo ginásio de alumínio em circulo, e foi aumentando a velocidade gradativamente. No decorrer dessa “corridinha”, ele ia dando comandos, como troca de direção do sentido horário para o anti-horário, e vice-versa. Comandou também corridas laterais, com as mesmas trocas de direções.
            Terminando essa etapa da aula, paramos permanecendo em roda, ele comandou uma série de alongamentos/aquecimentos das articulações, focando nas falanges, ombros, punhos, e encerrando com o alongamento dos membros inferiores.
            Iniciando o desenvolvimento, parte principal, da aula, a primeira atividade foi em relação ao “AU”, todos deveriam ir de uma extremidade a outra do ginásio, fazendo o AU mais baixo com as pernas quase tocando o chão, o AU mais intermediário, e o AU alto, com as pernas bem elevadas. Como segunda atividade, mas ainda na acrobacia AU, todos deveriam experimentar fazer o AU utilizando apenas uma das mãos como base de apoio, alternando a mão de apoio.

            Outra atividade, dessa vez realizada em trios, foi a parada de mão em dois apoios, onde um deveria realizar a parada de mão e os outros dois se posicionarem nas laterais dele afim de auxilia-lo na realização correta da acrobacia, deixando o tronco reto como se estivesse em pé. O trio ia se revezando para que todos experimentassem o exercício e fossem corrigidos se necessário.
            Arestides também passou exercícios de iniciação a acrobacia Macaquinho, duas ou três atividades relacionadas a ela. Algumas em duplas, afim de um auxiliar o outro (onde um da dupla deveria deitar em decúbito dorsal no chão e fazer uma “ponte” com o corpo) e outras individuais, as quais não consigo descrever tecnicamente aqui.
            Já caminhando para o termino da aula, pediu que fizéssemos jogos em duplas, primeiramente permitiu que as duplas se distribuíssem a vontade pelo espaço do ginásio, e gradativamente, sem que os alunos percebessem, foi fazendo com que todas as duplas jogassem na metade do espaço do ginásio, até que todos estivessem jogando no espaço referente à ¼ do ginásio. O que fez com que os alunos não só prestassem atenção no seu jogo, mas também nos jogos ao seu redor, para que não ocorresse nenhum tipo de acidente.

            Finalizando então a aula, todos no centro do ginásio em roda, e ali realizamos algumas atividades com o principio de utilizarmo-nos da malandragem, algo muito presente na capoeira. A primeira, ainda em pé, era o Mata mosquito. Uma pessoa flexionava o tronco à frente e as duas pessoas posicionadas a sua direita e esquerda deveriam matar o mosquito, e assim sucessivamente em sentido anti-horário. A outra atividade foi do “Xá xé xi xo xu”, agora sentados no chão. Em sentido anti-horário, deveríamos falar XÁ e a pessoa do nosso lado direito falar XÀ também. Quando alguém falasse XAXÁ ao invés de XÁ, o sentido deveria mudar de anti-horário para horário. Caso alguém errasse o sentido da repetição, ao invés de falar Xá na sua vez falaria Xé, e assim progressivamente até alguém chegar a ser Xu.

A ultima atividade da noite foi muito divertida também. Ainda utilizando dessa formação e iniciando no sentido anti-horário por uma pessoa da roda, deveríamos falar para a direita a frase “o que?” e para a esquerda “capoeira!”. Então, ou o sentido da roda caminhava para a direita com a frase “o que?” ou o sentido caminhava para a esquerda com a frase “capoeira!”, alternando várias vezes o sentido da roda e causando confusão!

sábado, 28 de setembro de 2013

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

RELATO DE AULA 03 DE SETEMBRO DE 2013

RELATO DE AULA 03 DE SETEMBRO DE 2013


Acadêmica: Sara Prado Viñayo

Começamos a aula repassando os exercícios do dia anterior tentando recordá-los entre todos: armada, meia lua...

Tivemos hoje, nossa primeira aula sobre a RODA DE CAPOEIRA e seus fundamentos.

 O professor falou-nos da importância da roda, de seu significado, da posição que adotavam os Mestres na mesma e da importância de manter uma energia positiva.

A roda está composta por um círculo onde se reúnem os capoeiristas.  Ela transmite um ambiente que pode existir entre os diferentes participantes.

 O Berimbau toca os primeiros ritmos que são acompanhados pelos agradáveis cânticos dos capoeiristas que transmite um ar da magia da arte.

Os movimentos mostrados não são totalmente realizados à sorte, e cada Capoeirista sabe respeitar perfeitamente as sequências que conhece. Na roda de Capoeira tudo é comunicativo seja pergunta ou resposta.

Os instrumentos marcam um ritmo de base ou jogo, umas vezes mais lento e outras mais rápido, veloz e acelerado assim o jogo com os cantores vai motivar e influenciar diretamente aos lutadores/jogadores.


A seguir o professor apresentou os instrumentos e deixou que os alunos experimentassem os toques ensinados.

·         BERIMBAU:
A orquestra completa de uma roda de capoeira Angola está composta por três berimbaus, dois pandeiros, um atabaque, um agogô e um reco-reco. Estes instrumentos são os responsáveis pela marcação constante do ritmo, e acima destes, está o berimbau que é o que comanda a roda. No caso de tocar com os três berimbaus, aquele que possui o som mais grave é chamado de Berra-Boi. Geralmente, é tocado pelo capoeirista mais antigo ou por aquele que está comandando a roda. Este berimbau determina o ritmo da roda e a maneira em que devem ser desenvolvidos os jogos. O berimbau de som intermédio, chamado Médio, é o responsável por marcar o ritmo da orquestra, realizando poucas variações em seu toque. A Violinha, que tem a cabaça menor e o som mais agudo, só dobra, isto é, varia constantemente seu toque. O berimbau é também conhecido com o nome de Gunga (antigamente), rucumbo, urucungo, uricungo, gobo, marimbau, viola de arame, etc. A cabaça funciona como caixa de ressonância do instrumento.
A madeira mais usada na confecção do instrumento é a biriba, mas podemos encontrar berimbaus feitos de bambu, rabo de macaco, cumbatá ou outros tipos de madeiras resistentes. Originalmente, a corda usada no berimbau era feita de cipó (videira) ou lã, mais recentemente o aço é retirado do pneu de um carro. A partir de 1920-1930, o arame começou a ser usado.
Suas origens remontam o tiro com arco dos índios do Brasil. Porém, a história oral diz que este instrumento era utilizado para estabelecer uma conexão entre os humanos e o mundo dos espíritos. Normalmente o capoeirista fabrica o seu próprio berimbau e ele mesmo o cuida muito com carinho.

A batida na corda pode provocar um som aberto, fechado ou chiado.
Chi - chiado
Tin - fechado
Don - aberto
As melodias dos diferentes tamanhos de berimbau são:
-          Chichi ton tin (Angola)
-          Chichi tin ton (são bento pequeno)
-          Chichi tín ton ton (são bento grande)
A roda inicia-se com uma ladainha (1ªmusica) depois louvação (2ªmúsica).
Os capoeiristas esperam o término da louvação para iniciar o jogo.

·         CAXIXI
É uma pequena cesta de palha trançada, com o fundo fechado por um pedaço de cabaça e que tem em seu interior sementes secas (Lágrimas-de- Nossa- Senhora, sementes de bananeira- do- mato, etc), conchas ou pedras pequenas, mandingas, proteções. A mão direita que segura a vareta entre o polegar e o indicador, segura também o Caxixi, com o médio e o anular, Desta maneira, cada pancada da vareta sobre a corda é acompanhada pelo som seco e vegetal do Caxixi.

·         DOBRÃO
É uma moeda antiga de cobre que é usada para modificar a nota tocada no Berimbau. Pode ser usado uma pedra no lugar da moeda.

·         BAQUETA
É uma vareta de madeira (de biriba, preferencialmente), que completa o instrumento.

        PANDEIRO
Instrumento de percussão. Aro de madeira com uma pele esticada, que pode ser de couro ou material sintético e que é tocado batendo com a mão. Sua história está relacionada sobretudo ao mediterrâneo.

       


       AGOGÔ
Instrumento formado por dois pequenos sinos de ferro, que se tocam com um pedaço de metal, produzindo dois sons, um na cada sino. Foi introduzido, no Brasil, pelos africanos. O termo agogô pertence à língua nagô e significa sino. Também o há de madeira com diferentes formas e tamanhos, nós vimos dois tipos deles na aula. Também conhecido com Gã.

       





  RECO-RECO

Instrumento de percussão de bambu com sulcos transversais e que se faz soar passando por estes uma vareta de madeira ou de metal produzindo um som intermitente.