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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

NONA SEMANA DE AULA


QUARTA SEMANA DE AULA

POR: CLEBER SILVEIRA

No dia 06/11/2012 a aula iniciou com um aquecimento de jogos de capoeira. Porém não foram todas as pessoas que jogaram na roda. Depois disso, avaliamos o evento Encontro Palmares e a presença dos fomos apresentados aos mestres Nô e Lázaro, no CDS-UFSC. 

O professor, primeiramente, fez uma contextualização e trouxe alguns elementos do evento. (Tive dificuldade de entender tudo que o Mestre Nó dizia). O mestre é a favor da divulgação da capoeira, plural. O Mestre Nô só não quer é ver os mestres envolvidos em roubos, assassinatos e outros do gêneros que poderiam denegrir a imagem da capoeira. Mestre Lázaro falou muito pouco no dia. O Professor perguntou quem foi na oficina e só uma pessoa levantou a mão e trouxe os seguintes comentários: Gostei da oficina; Mestre Nô na sua luta, apesar não ter mais o rigor físico de antes, possui excelente nível de movimentos técnicos; Vi movimentos e fundamentos técnicos de alto nível dos capoeiristas. Além de outros fatos a mais que o aluno relatou sobre a oficina. Professor Fábio perguntou para os alunos quem foram para a Roda do Básico que acontece toda a quinta feira no Acústico – UFSC - das 12H – 13H30? Poucos responderam que sim. Também, o professor comentou do Batismo de Capoeira Palmares da Professora Jô Capoeira, juntamente com um aluno que foi responsável a fazer o relatório do acontecimento. Este aluno relatou que gostou bastante do contraste sobre o batismo, das performances dos capoeiristas, citou as crianças. Entretanto, o qual ele mais ficou impressionado foi o desempenho dos mestres jogando a capoeira. No final, desse assunto, o professor Fábio, manifestou certa decepção com a pouca participação no Batismo. Mas, ressaltou a qualidade e a quantidade significativa de pessoas, presente, no Batismo que aconteceu no ginásio de alumínio do CDS no dia, 03/11/12 com as participações especiais do Mestre Korvão, Polegar e Professora Danuza. Um aluno que estava sendo responsável a fazer o relatório desse batismo trouxe alguns principais acontecimentos no batismo do dia, 3: Saiu satisfeito do evento; Citou que não gostou da atitude e forma como um mestre se comportou; Foi muito bem na explicação do significado aos cordéis da capoeira. O professor reforçou a sua explicação para os alunos. O professor Fábio, destacou a roda do mercado que aconteceu no mesmo dia. Enfatizou é uma roda de muita tradição realizada no Mercado público. Perguntou quem foi? Ninguém manifestou. Depois, o professor ressaltou na aula a biografia do Zumbi de Palmares. A maneira heróica da resistência como enfrentou a escravidão. Local que o Zumbi viveu em um quilombo onde hoje é o estado de Alagoas, perto da fronteira com o estado de Pernambuco. Detalhou a morte do Zumbi dos Palmares. Na continuidade, a Aula prática sete alunos ficavam nos instrumentos: pandeiro, berimbau, agogô. Outros sete jogavam a capoeira. Alguns de nós cantávamos. Isto resumiu até o fim da aula. Um fato que marcou na fala do professor: não bater palma no momento do jogo para deixar o som do instrumento de das cantorias predominarem. Para ter a nitidez do som do berimbau e sobre a canção da música.

No dia 08/11/2012, a aula foi exigente, mas ao mesmo tempo produtiva, porque propiciou aperfeiçoamento nos fundamentos técnicos da capoeira e exigiu preparo físico dos acadêmicos. O professor possibilitou na aula um término digno ao relatar a reflexão da opressão que os escravos viviam no passado. Ao destacar uma das maiores lendas sobre a luta da escravidão brasileira, o Zumbi dos Palmares.   O professor Fábio propôs aos alunos um aquecimento sempre intermediando com os fundamentos técnicos da capoeira. Diante de variações de movimentos como trabalho de pernas, braços, equilíbrio, salto, coordenação e algumas acrobacias simples, por exemplo, a parada de mão. Após, pediu para fazer dois a dois, jogar livremente a capoeira. Depois desse momento, o professor retomou os fundamentos técnicos da capoeira de forma prática. O primeiro fundamento a ser passado para executar foi: realizar em dupla, revezando, um fazia o Aú e outro se defendia em vista de propiciar uma cabeçada. O segundo fundamento era para fazer dos seguintes modos: continuar em dupla, com revezamento, mantendo o Aú e outro se defendia, mas agora ao deslocar a mão sobre o pé de apoio do parceiro e a outra mão dá o toque no outro pé. No intuito a desequilibrar o adversário para ter a queda no solo.     Notou que esses dois fundamentos a maioria dos acadêmicos não tiveram dificuldade de realizar esses exercícios. Terceiro fundamento mudaria o movimento do golpe. Seria realizado que um fazia Meia Lua de Compasso e outro golpearia com a cabeçada. Novamente foi observado, quase todos assimilou bem a execução desse fundamento técnico. Quarto fundamento foi o trabalho de ginga parecia o professor Fábio estava explorando com esse exercício técnico, a organização espacial dos alunos. Porque chego com essa afirmação, professor realizou de maneira diferente desse habitual exercício da ginga ao propor os alunos, gingar e movimentar no sentido para frente. Logo, após a esse procedimento voltou o trabalho da ginga tradicional para os acadêmicos. Quinto fundamento realizado seria o exercício da esquiva e de novo o professor fugiu do habitual fundamento tradicional desse movimento de um lado para outro. Na minha concepção parecia o professor, claro primeiro aperfeiçoar o fundamento técnico da esquiva. Mas trabalhar a lateralidade dos alunos. Pois cheguei nessa afirmação, porque pedia para esquivar atrás, frente, direito, esquerdo e daí por diante. No entanto, nesse fundamento técnico fiquei satisfeito com o meu desempenho, apesar às vezes não conseguia acompanhar o ritmo dos outros alunos até falhava nos movimentos. Contudo, não me preocupava com esse fator tentava seguir o meu ritmo de maneira correta. Último fundamento que considerei mais difícil e muitos dos acadêmicos obteve também dificuldades, o golpe da tesoura, que um esquivava, a pessoa que golpeava daria uma tesourada no colega. Professor Fábio, terminou a sua aula prática propiciando os alunos jogarem livremente dois a dois e sempre trocando de parceiro na luta. Após a prática, o professor fez um trabalho de relaxamento com os alunos. No final foi percebido que o trabalho de relaxamento surtiu efeito, pois praticamente todos estavam com ares tranquilos. O término da aula se deu com uma leitura de reflexão lida pelo professor Fábio sobre o drama e a opressão dos negros na época da escravidão. Professor mencionou rapidamente a história do Zumbi na conversa com os alunos. Lembrou para todos que dia 20/11 é o Dia da Consciência Negra. Sugeriu a ler o livro, Povo Brasileiro, do Darci Ribeiro. Destacou que a turma evoluiu bastante na capoeira. Em vista dessa aula prática e teórica a maior parte dos acadêmicos de forma espontânea aplaudiu há aula do dia 08/11, ou seja, sinal pelo menos, a maioria gostaram o que presenciaram na prática de ensino. Portanto, foi uma aula particularmente para mim, de uma grande valia e também foi à aula que sair mais contente do ginásio. Pois vi os meus golpes encaixando naturalmente. Além de entender que a capoeira é um jogo e os golpes são dados nos momentos precisos. 

sábado, 8 de dezembro de 2012

OITAVA SEMANA DE AULA DE CAPOEIRA


OITAVA SEMANA DE AULA DE CAPOEIRA
BATISMO GRUPO CAPOEIRA ANGOLA PALMARES


Por: Douglas Nunes da Silva

        No dia 03 de novembro aconteceu o evento de encerramento do Encontro de Capoeira Angola Palmares 2012, durante a semana (30/10 à 03/11) aconteceram diversas atividades promovida pelo projeto CAPOEIRA DA ILHA e o Grupo Palmares na grande Florianópolis: rodas de capoeira, oficinas e batismos. O evento de encerramento foi um Batismo que aconteceu no Ginásio de alumino CDS/UFSC coordenado por a professora Danuza Meneghello e o Professor Fábio Pinto, com a participação de vários mestres de diferentes estados e regiões, entre alguns pode-se destacar os mestres Lázaro, Alemão, Dindo, Polegar, Korvão, Pinóquio e Mestre Nô  que foi o "mestre cerimônia". 
O encontro começou com uma apresentação artística e cultural, dança acrobática no tecido ao som do berimbau e outros instrumentos de capoeira. 

Então Mestre Nô proferiu o discurso de abertura e iniciou a roda de batismo, em sua grande maioria crianças, os mestres foram jogando com os jovens iniciantes que tinham uma grande responsabilidade de lutar contra os mestres de altíssimo nível algumas vezes era notável o respeito a diferença absurda de técnica, lembrando que alguns mestres então vivendo a  melhor idade  como o mestre Nô (68 anos), entretanto, mostram-se em forma. Durante os combates (jogos) aconteceram coisas inusitadas como os jovens pararem e não saber o que fazer ou como reagir, outra coisa interessantíssima era a forma que os jogos finalizavam os alunos. As vezes, de uma forma até consideravelmente "forte". 


Após o término dos jogos os jovem levantam-se para receberem o cordão (neste caso verde), os mestres que jogaram com os iniciantes vão ate eles para pôr o cordão e laçá-lo na cintura como simbologia que ali nasce um capoeira. Dando continuidade ao evento mestre Nô abriu a roda para a troca de cordão, primeiramente do verde para o verde e amarelo, em grande partes dos combates de troca de cordão os capoeiristas enfrentavam outro de uma hierarquia maior, ex: Na troca de verde para amarelo e verde este não necessariamente enfrentava alguém já verde e amarelo mais em grande maioria era sempre um grau ou dois de cordão acima. Durante a troca de cordão fiz algumas observações que valem apena serem citadas: a primeira é que o capoeirista que quer fazer a troca faz diversos jogos enfrentando outros capoeiras de nível superior, neste evento em média quatro desafios por troca, diferente do batismo onde só havia um combate, o outro fato de relevância e que se comparado ao batismo a troca de cordão parece não ser tão amistosa. O capoeirista que está fazendo a troca tenta realmente encaixar os golpes. Entretanto, ainda é visível o respeito a hierarquia nos combates, na medida que a troca de cordão sobe de nível esta rivalidade se acentua. Para receber o cordão a solenidade acontece da mesma forma do batismo. No encontro tivemos algumas trocas de cordões de verde para verde e amarelo, amarelo e verde para amarelo, amarelo para amarelo e azul, amarelo e azul para azul.
        E para fechar com chave de outro o Encontro Capoeira Angola Palmares 2012, uma roda de capoeira livre onde o todos participavam e o ritmo do berimbau acelerava elevando gradativamente o nível da roda que também ia se fechando até se encerrar em um espaço mínimo e um ritmo frenético com todos bem unidos, assim o som do berimbau cessou todos aproveitaram o momento próximo para se confraternizar e fechar efetivamente a semana de eventos capoeirísticos na Ilha.

Referências
PALMARES, Capoeira Angola. Capoeira da Ilha: Projeto de Extensão Capoeira da Ilha. Disponível em:

 <http://capoeiradailha.blogspot.com.br>. Acesso em: 04 nov. 2012.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

SEXTA SEMANA DE AULA


SEXTA SEMANA DE AULA DE CAPOEIRA

Por Douglas Xavier.

A aula do dia 23 de outubro ocorreu no ginásio de capoeira. Tivemos a oportunidade ter uma vivência muito interessante, quando alunos de capoeira da professora Danuza, do colégio aplicação, crianças entre oito e dez anos, foram nos visitar e fazer a aula conosco. Eram cerca de dez crianças. Mas quando entrei no ginásio tive a impressão de que estavam ali todos os alunos do ensino fundamental de Florianópolis. Elas corriam, pulavam e gritavam dando a impressão de que se tinha uma multidão de seres humanos de até um metro e quarenta de altura. Logo a “festa” acabou quando professor Fábio começou a aula de fato.
Nos dividimos em duplas, cada uma com um colchonete, sempre um adulto e uma criança e seguindo as orientações começamos com uma troca de massagens e depois uma brincadeira onde as crianças subiam nas costas de um adulto e esse tentava ficar de quatro apoios e a criança equilibrando-se em cima, o que para elas foi algo muito divertido. Depois disso já havia se criado um laço afetivo entre os jovens acadêmicos e as crianças.
Começou o aquecimento, onde todos ficamos de frente para o professor Fábio repetindo seus movimentos, depois dois a dois (sempre adulto\criança) continuamos com a movimentação por cerca de mais cinco minutos. Paramos e Professora Danuza se apresentou para aqueles que ainda não a conheciam e formamos uma roda onde estavam ao centro tocando berimbáu, Danuza, Fábio e também passaram por ali os monitores do curso, e nos pandeiros e reco reco revezaram-se alguns acadêmicos. Após começarem os toques e ladainhas, começa o jogo continuando aquela lógica sempre de um adulto com uma criança o que foi uma experiência pelo menos para mim muito boa. Acho que todos que ali estavam puderam aprender um pouco com elas, seja jogando ou no pouco tempo que tivemos para conversar. Ao final da roda onde praticamente só estavam adultos ocorreu um fato desnecessário onde um aluno de outro grupo, que não faz parte da turma e que chegou ali como visitante e foi bem recebido, acabou tendo um atrito mais forte com um aluno do curso. Algo que poderia ter sido evitado se tratando de um capoeirista experiente como ele mesmo se apresentou ao término da aula, tendo em vista que ainda permaneciam algumas crianças e pais. Mas esse ocorrido não estragou a aula que foi excelente.
Na aula seguinte do dia 25 começamos com uma conversa onde foi discutido o que havíamos aprendido na ultima aula, a nossa opinião sobre a experiência com crianças e sobre o fatos ocorridos. Depois disso começamos um aquecimento “puxado” pelo professor Fábio, onde em fila nós fomos passando por todos os objetos e aparelhos que haviam na sala de ginástica artística vezes passávamos por cima outras por baixo, sempre com desafios e estímulos diferentes seguindo com acrobacias, algo muito interessante de trabalhar também com crianças que gostam dessas brincadeiras, se sentem desafiadas e isso as motiva.
Depois de aquecidos trabalhamos a técnica chamada benção, chute frontal em forma de empurrão, e também algumas defesas para o mesmo como negaça (esquiva). Seguindo a metodologia das aulas executamos as técnicas repetindo com o professor, passando a praticá-las dois  a dois e no final um jogo livre. Quem se lembra da lenda de Besouro e da benção?

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

QUINTA SEMANA DE AULA


QUINTA SEMANA DE AULA DE CAPOEIRA

Por: Douglas Nunes da Silva

        A aula do dia 9 de outubro de 2012 foi uma aula prática em sua essência, dividiu-se em três partes, aquecimento, revisão prática e conteúdo prático novo (rolê e introdução às acrobacias). Como de costume na primeira parte da aula fizemos o aquecimento jogando em duplas, entretanto, desta vez uma parte do grupo ficou com os instrumentos para tocar como uma forma incentivo a musicalidade e também de se habituar aos toques de roda, dando continuidade ao desenvolvimento musical voltado a capoeira iniciado na quinta semana. Vale lembrar que após o primeiro grupo que estava jogando se aqueceu os papeis se inverteram, quem tocava entra no jogo e quem estava no jogo agora da o ritmo musical. Ainda seguindo a metodologia do aquecimento começamos a segunda parte da aula, uma revisão prática de ginga, esquivas (de angola, baixa, media e alta, além da esquiva de fuga) conduzida pelo monitor Eduardo, ao som do toque de capoeira dos nossos colegas. Em duplas, colocamos em prática a esquiva de fuga, um da dupla desferia uma queixada o que forçava o oponente a esquivar e então contra-golpear com outra queixada forçando o autor do primeiro golpe também esquivar-se com a esquiva de fuga. Ainda na segunda parte da aula aprendemos o rolê (um movimento próximo ao chão que funciona como ligação para um contragolpe, esquiva ou até a retomada da ginga), esta negaça inicia com um movimento de esquiva média, onde com uma das mãos se protege a lateral do corpo e a cabeça e a outra vai ao solo, com uma perna estendida lateralmente e a outra é flexionada servindo de base para corpo, faz uma rotação externa de 180° ficando em quatro apoios pronto para levantar ficando lateralmente de pé e conseqüentemente retomando a ginga sem nunca perder o contato visual com o adversário. Essa movimentação serve para se defender de um golpe, escapar do adversário e voltar para a ginga, então em duplas praticamos o rolê. Um aplicava a meia lua para incentivar o oponente a executar a esquiva e o rolê, retornando a ginga. Na terceira parte da aula foi essencialmente acrobática, na primeira atividade tivemos que praticar a parada de mão com locomoção para à frente atravessando a sala, e posteriormente voltar novamente em parada de mão, entretanto, de para trás o que surpreendentemente pareceu mais simples para o grupo. A segunda atividade foi um Aú com uma parada de mão atravessar a sala e na volta outro Aú, todavia, com uma única mão, esta acrobacia mais tarde serviria como alicerce para aprendermos o golpe canivete que é muito característico da Capoeira. Em dupla a última atividade foi exatamente habituarmos com o golpe canivete, um da dupla segura à mão do outro servindo equilíbrio para a execução do movimento que tem uma grande amplitude angular dos membros inferiores no ápice da execução, a intenção é aproximar o máximo possível o pé das costas do companheiro de atividade durante esta abertura. Para finalizar a aula fizemos o nosso costumeiro circulo para debater de forma breve a aula, em pauta deste debate foi a inserção da musicalidade, postagens e comentários dos alunos no blog.
CANIVETE.



 A aula do dia 11 de outubro de 2012 foi dividida em duas partes, uma expositiva no qual tivemos uma oportunidade de ver e tocar em uma variedade maior de instrumentos e peças de influência na capoeira e outra prática envolvendo todos os fundamentos da luta. Na primeira parte da aula o professor expôs parte de seu "arsenal" de instrumentos e material relacionado a musicalidade da capoeira, e falou sobre cada instrumento, composição e produção de um berimbau e outros objetos relacionados, vale lembrar que durante a explicação podemos manusear os objetos o quais estavam sendo debatidos. Alguns dos objetos expostos foram, Verga: "O pedaço de pau" do berimbau, é retirado da Biriba o qual existem muitas indicações sobre colheita, escolha como produzir forma de descascar e prevenções do uso e produção, duas informações indispensáveis é que o berimbau leva um couro na ponta para que o arame nunca toque a madeira dando qualidade ao som e outra é que após a colheita leva-se 15 dias para começar o processo de fabricação durante este período ela fica guardada para secar. Cabaça: é um fruto da planta rasteira Jamuru, é usada para fazer diversas coisas como utensílios ou moringas, no berimbau é usada como amplificador de som ou caixa de ressonância, sua produção simples basta esperar secar tirar suas sementes cortar e lixar, se for o caso envernizar como é muito comum. Caxixi: Uma espécie de chocalho feito de palha trançada, dentro tem algumas coisas denominadas pelo professor como "macumbas e mandingas" são peçinhas e pedrinhas muito comum na produção de colares (que também são produzidos e foram expostos na aula). Na exposição também falou-se do Arame que pode ser retirado de um pneu de carro, Vaqueta instrumento responsável pelo toque no arame (pedaço de bambu) e também da Pedra ou Dobrão que pode ser uma pedra catada ou um pedaço de metal forjado. Uma curiosidade que merece destaque foi um cordão trançado no qual o professor explicou que ele é amarrado na cintura e as cores denominam a hierarquia em que o capoeirista se encontra. Para finalizar a primeira parte da aula o professor leu um pouco da entrevista do mestre Bimba, onde falou um pouco da sua vida, origem do apelido devido a uma aposta, a criação da capoeira regional, a capoeira hoje em dia e suas influencias, o descaso do governo baiano para com ele e sua luta até sua saída da terra natal para Goiânia. A segunda parte foi prática, novamente como processo de aprendizagem e inserção da musicalidade de roda de capoeira jogamos ao som de dois pandeiros e um berimbau tocados por nossos colegas, sobre os movimentos aprendemos a importância da negaça durante a ginga que tem como princípio ludibriar o adversário e assim o golpear. Então, em duplas, colocamos em prática a negaça no jogo em uma seqüência de movimentos consistia em durante a ginga fazer o movimento e enganar o adversário para depois golpeamos com uma meia lua forçando o oponente a esquivar-se e contra-golpear com uma meia lua de compasso, obrigando o autor do primeiro golpe esquivar-se e finalizar a seqüência com uma rasteira. A segunda atividade em dupla foi somente para aprimorar uma parte da seqüência de movimentos do primeiro exercício, um aplicava a meia lua de compasso então o seu oponente esquiva (media) e encaixa uma rasteira como contra-golpe derrubando seu adversário. Depois de fixado voltamos ao primeiro exercício da ginga com negaça e a seqüência assim foi aprimorada. A ultima atividade do dia foi acrobacias em suma um minuto tentando parada de mão, depois parada de mão em três apoios. Finalizando o dia fizemos nosso costumeiro círculo no termino da aula prática, o professor revisou um pouco sobre os instrumentos e também falou sobre da relação com eles, essa relação pode se trazer para nossa vida, pois segundo ele (professor Bagé) "se somos descuidados com nossos instrumentos provavelmente seremos também descuidados na vida com pais, família, estudos, namorado(a), estudo, formação, carro e etc"... O seja, ser cuidadoso é uma qualidade que pode ser aprendida e incorporada na forma de habitus (Pierre Bourdieu).
 



domingo, 14 de outubro de 2012

QUARTA SEMANA DE AULA





QUARTA SEMANA DE AULA

POR: EDUARDO DE MEDEIROS S. JUNIOR

No dia 2 de outubro iniciamos a aula em um circulo e o professor Fábio falou sobre o terceiro capitulo do livro “capoeira angola”, onde ele explicou a relação histórica entre capoeira e candomblé (culto religioso afro-brasileira). Apresentou as principais características que aproximam a capoeira angola do candomblé e a capoeira regional da umbanda. Isso porque a umbanda surge da união de adeptos do kardecismo, do catolicismo e do candomblé. Da mesma forma a capoeira regional uniu elementos da capoeira angola e de outras lutas como o batuque e artes marciais. (AREIAS, 1983; FRIGERIO, 1989) Foi dito também que o candomblé trabalha com a ideia de incorporação e a umbanda excorporação. Acredita-se que as entidades da umbanda são reencarnações de espíritos que já viveram na terra como seres humanos. Portanto, o corpo humano é como um cavalo, que em posse dos espíritos são utilizados para se manifestarem terrenamente. Já no Candomblé, as entidades são consideradas divindades da natureza, nunca encarnadas na terra como seres humanos. Portanto, estão presentes em todos os humanos, as vezes mais de um por "cabeça" e manifestam-se excorporando, quando em dada situação são convocados. Importante, destacar que esta relação entre religião e capoeira precisa ainda ser melhor estudada e tanto uma como outra apresenta uma heterogeneidade de manifestações que torna muito difícil a comparação entre estas duas manifestações culturais afro-brasileiras. Por fim, relembramos os 5 fundamentos da capoeira: Ginga, esquiva, golpes, negaças e acrobacias. A aula seguiu com algumas demonstrações do fundamento acrobacia: o macaquinho, gato e amazonas. A segunda parte da aula foi uma visita ao Clube  Corinthians do Pantanal para observar e participar de uma aula de capoeira em loco, ministrada pelo Mestre Korvão. Chegando lá, já estava acontecendo a aula, os alunos estavam treinando fundamentos entre si. Quando o Mestre nos viu, interrompeu a aula e reiniciou um aquecimento, dando corridas pela sala enquanto todos os alunos o seguiam. Depois, realizamos aula espelho, onde imitamos os movimentos que ele demonstrava. Ele passou a armada e esquiva; armada e aú indo e voltando; meia-lua e esquiva; armada com aú. Fomos todos para um lado da sala e lá ele mostrou o movimento chamado macaquinho e também negativa seguido com aú de cabeça. Depois do aquecimento, fomos todos para a rua principal do pantanal na frente de uma nova loja e demos início a uma roda de capoeira com uma ladainha do mestre Korvão que estava com o berimbau, alguns de nós jogou com o mestre e também com seus alunos. O professor jogou e alguns dos nossos colegas tocaram na bateria da roda. Depois da roda jogamos na calçada, todos com todos. Ao som do berimbau e do pandeiro, os alunos formaram duplas na calçada e fizeram alguns jogos entre si. A aula acabou assim.

                          

Iniciamos a aula de quinta-feira 4 de outubro de 2012 em uma roda bem unida, depois fizemos uma atividade de respiração, onde poderíamos nos concentrar mais na aula que viria a seguir, inspirávamos e expirávamos durante as transições segurávamos a respiração de 4 a 5 segundos, de acordo com o tempo se aumentava a velocidade. Segundo o professor Fábio, isso é uma técnica da Yoga, que se faz quando está deitado e que ajuda no controle da respiração, mas também auxilia no alongamento, além de possibilitar o relaxamento do corpo. O professor falou que utiliza-se destas dinâmicas no começo da aula para colocar os alunos no clima de aprendizagem da capoeira e da sua aula. Posteriormente, falamos sobre o Blog (http://capufsc12-2.blogspot.com.br/) e que para comentar nele é necessário ter uma conta do Google; e se você entrar para ver sobre o semestre passado poderá ter acesso aos vídeos e relatórios do mesmo. Nesta aula tivemos a iniciação ao conteúdo Musica e Instrumentos de Capoeira. Durante a conversa o professor nos perguntou se tínhamos vivido alguma experiência com instrumentos musicais, a maioria não, mas alguns colegas sabiam tocar violão, pandeiro, cavaquinho entre outros instrumentos, em um total de 5 pessoas, sendo 2 estrangeiros, entre eles, 1 já havia tocado baixo quando menor, e a outra foi cantora mais parou pois a rotina era muito pesada. Foi falado os toques principais da capoeira. São 3 principais os que o professor quer que aprendamos: Angola (tchi-tchi-tom-tim), São bento pequeno (tchi-tchi-tim-tom) e São bento grande (tchi-tchi-tim-tom-tom) além de 1 toque de pandeiro, réco-réco (pode ser de ferro ou de coco), agogô e atabaque, além das viradas. Explicou novamente sobre a ordem das musicas na roda, inicia com uma ladainha, seguida da louvação e então os corridos e as chulas (que são ladainhas sem louvação), para entendermos o que era a chula o professor cantou uma. Então fomos apresentados ao berimbau, com uma musica que explica as partes dele, ”o que é o berimbau? A cabaça o  arame e um pedaço de pau”, filmaram os estrangeiros cantando a musica, e para aprender como se tocar o instrumento fizemos o som do berimbau com o boca, logo após o professor explicou como eram os principais toque, aberto (arame solto[tom]), chiado (arame levemente encostado no dobrão[tchi]) e preso (empurra o arame para frente[tim]). Falou também de como arcar um berimbau e da importância que ele tem para os capoeiristas, sua misticidade e a origem, que veio dos índios ao lançar uma flecha percebiam que saia som então colocou uma cabaça e tocavam, não se tem ao certo a origem do instrumento, e é ele que comanda a roda de capoeira de diversas maneiras. Por fim, todos tocamos os instrumentos, descobrimos a ordem deles na roda (3 berimbaus (Gunga, Viola e Violinha, o que diferencia é o som - grave ou agudo - que pode ter a ver com o tamanho do coco), 2 pandeiros ,1 agogô, 1 reco-reco e o atabaque) e demos inicio a uma roda com jogos e musicas. Durante a roda todos tiveram ao menos uma experiência na bateria enquanto os outros jogavam, gostei muito de ver como o pessoal evolui rápido já que a maioria nunca teve contato com estes instrumentos, me surpreendi bastante e acredito que logo estarão tocando sem nenhum tipo de ajuda.

A Lenda do Berimbau:
Uma menina saiu a passeio. Ao atravessar um córrego abaixou-se e tomou a água no côncavo das mãos. No momento em que, sofregamente, saciava a sede, um homem deu-lhe uma forte pancada na nuca. Ao morrer, transformou-se imediatamente num arco musical: seu corpo se converteu no madeiro, seus membros na corda, sua cabeça na caixa de ressonância e seu espírito na música dolene e sentimental. (Conto existente no leste e no norte africano), (Texto retirado da Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia) nº 80 de 1956.
Origem: A introdução deste instrumento no Brasil foi feita com a chegada dos negros Bantos, mais precisamente pelos Angolanos, cuja a cultura é uma das mais antigas de África.
No entanto, vale a pena salientar que, apesar do Arco Musical ter chegado ao Brasil por intermédio dos negros africanos, isto não implica que tenha sido criado por estes. Emília Biancarde, na obra Raízes Musicais da Bahia, diz acreditar-se que o arco musical já estava em uso há 15.000 anos antes de Cristo, porquanto aparece em pinturas rupestres da época, como a que foi encontrada na caverna Les Trois Frèmes, no sudeste da França. Albano Marinho de Oliveira, em pesquisa publicada na revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia de 1956, diz que, de entre os instrumentos de corda conhecidos no mundo, os mais antigos são a harpa, o Alaúde e a Cítara. Estes Instrumentos existem há cerca de 4.000 anos antes de Cristo e foram encontradas gravuras em pinturas e relevos do antigo Egipto. Todos estes três instrumentos retratados, tiveram a sua origem num arco musical, que tinha como característica, uma corda fixada nas suas extremidades e tendo como amplificador de som, uma caixa de ressonância, podendo até mesmo ser um buraco no chão. O arco musical foi, com toda a certeza, o ponto de origem da Harpa, opinião dominante entre os musicólogos. Hugo Riemann, na sua obra História La Música – 1930, diz acreditar que o som produzido pelo arco de caçador ao disparar a flecha foi, sem dúvida, segundo a lenda, a causa da invenção do arco musical. Teoria esta, contestada por Curt Sachs, na obra História Universal de Los Instrumentos Musicales. De qualquer forma, torna-se impossível fixar o ponto e época exata do seu aparecimento, pois a extensão geográfica da sua expansão dificulta certezas. Curt Sachs, anota a sua existência no México, na Califórnia, na Rodésia, no Norte e no Este Africanos, na ilha de Pentecostes, e na Índia; Carlos Vega, entre Índios da parte mais meridional da América do Sul e Ortiz, na ilha de Cuba. Albano de Oliveira resume que: “dos instrumentos de corda primitivos, a harpa provém de um arco, semelhante ao de caçador. E como referências antigas dão como a arpa originária do Egito, lítcito é se adimitir que o arco musical dalí partiu, espalhando-se a princípio pelo Oriente Próximo, Sul da Índia, onde Curt Sachs acredita existir a forma mais primitiva do arco musical, Indostão, Oceania, Continente Africano e somente nos tempos modernos, Europa e América.”
O Nome: Hoje em dia não nos é possível definir com exatidão a origem do vocábulo Berimbau, nem tão pouco sabermos quando este arco musical perdeu o nome de origem e herdou o termo conhecido atualmente. A ideia mais aceita, é a de que o nome Berimbau venha do termo vindo do quibundo m`birimbau, existem ainda os que defendam sua origem vinda do termo Balimbano, de origem mandinga, ambos os termos estão registados no Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado. De outra forma, acredita-se que seja um termo vindo da palavra de origem Ibérica Birimbau, que, no Dicionário da Real Academia Espanhola, é definido como sendo um pequeno instrumento, composto de arame ou madeira, com uma lâmina fina fixa ao meio. Segundo Albano de Oliveira, em pesquisa na obra “Viagem Pitoresca e Histórica do Brasil” de Jean Baptiste Debret, artista Francês que morou no Brasil de 1816 até 1831, o nome de origem do nosso conhecido arco musical, o berimbau, era Urucungo, termo angolano, comprovando assim a origem angolana do instrumento. De outra forma, encontramos vários outros termos que definem o berimbau de barriga, são estes Uricundo, Urucungo (este último também registrado por Edson Carneiro, como já referido, sendo de origem Angolana), Orucungo, Oricungo, Lucungo, Gobo, Rucungo (registrados por Arthur Ramos), Bucumba, Macungo, Matungo e Rucumbo, bem como outros termos ainda não conhecidos.
O emprego do Arco Musical: Segundo a ordem cronológica da história dos instrumentos, os de percussão surgiram primeiro, sendo utilizados pelos povos guerreiros, seguidos dos de cordas e posteriormente, os de sopro. O arco musical teria nascido no Egipto, ou segundo Curt Sachs, no sul da Índia, em épocas muito remotas, e atravessou tempo e fronteiras, sendo conhecido em todos os continentes. O seu uso deveria ser apenas para a satisfação humana nas horas de lazer, ou ainda para manifestações religiosas, pois segundo consta, toda a história da música, está retratada em registros e documentos religiosos, como as gravuras tumulares egípcias, onde os instrumentos aparecem como forma de reverência aos Deuses, ao que o arco musical não seria exceção. Provando isso, Curt Sachs, em pesquisa sobre o arco musical, encontrou povos em ainda estágios primitivos de civilização, no qual o arco musical está ligado a religião, misticismo ou lenda, como, por exemplo, a dos povos do Norte e Este Africano, que narram a história da menina que bebia água num córrego, retratada no início desta pesquisa. Povos do México, como os Covas, utilizam um arco musical com uma caixa de ressonância separada. Esta caixa é na verdade o símbolo da deusa da Lua e da Terra, e entre algumas tribos deste mesmo povo, só as mulheres podem tocá-lo. Na Rodésia, o arco musical é tocado na iniciação das meninas. Já os Washam Balás, do Leste Africano, acreditam que o homem não poderá casar se, quando estiver fabricando o instrumento, se partir a corda, pois trata-se de um instrumento sagrado. O emprego do arco musical com característica religiosa, tende a diminuir entre os povos com níveis diferentes de cultura, é o que acredita Albano de Oliveira. No Tongo, o arco musical é tocado pelos velhos anciãos nativos apenas como forma de recordarem os tempos áureos da juventude. É o que faziam, segundo relato de Alfredo Brandão, quando os negros de alagoas, tocados pelos sentimentos de saudade e tristeza, aproveitavam a calada da noite nas senzalas para tocarem o berimbau. No Brasil, o berimbau não esteve, nem está ligado, a religiosidade, no entanto, sabemos do emprego do mesmo em missas, ou momentos que relembrem velhos mestres, sendo esta uma prática particular dos capoeiristas. Na Bahia, durante as festas de largos em dias santificados, era costume aparecerem tocadores de berimbaus. (acessado na http://capoeiraaltoastral.wordpress.com/sobre-capoeira/o-berimbau/ em 14 de 0utubro de 2012)

domingo, 30 de setembro de 2012

TERCEIRA SEMANA DE AULA


TERCEIRA SEMANA DE AULA
Fernanda Luiza Formighieri

 
Nessa semana, entre os dias 17 e 19 de setembro de 2012 o Núcleo de Estudos e Pesquisa Educação e Sociedade Contemporânea (NEPECES) realizou o seu seminário anual. Nesse seminário foram realizadas várias palestras com a participação de professores da Uni Frankfurt, Udelar (Uruguai) e UNQ/UNPL (Argentina), além de professores da própria UFSC. No dia 18 (terça-feira), as 18h no auditório do CDS, foi realizada uma discussão a respeito da "infância berlinense" em seu conteúdo pedagógico, com base no livro ‘A infância em Berlim por volta de 1900’, escrito por Walter Benjamin e analisado pela alemã, Sieglinde Jornitz. Para a tradução de sua conferência, Sieglinde Jornitz contou com a ajuda do Prof. Alexandre Fernandez Vaz, da UFSC. Por conta da palestra, a aula de capoeira foi cancelada para que os alunos pudessem comparecer à palestra.
Primeiramente Sieglinde Jornitz leu um breve texto a respeito do que se tratava o livro. O livro foi baseado nas experiências que Walter Benjamin teve quando era criança e como isso fez diferença na vida adulta dele. As memórias de uma infância como outras, que acontecem no seio da burguesia alemã, fizeram-no criar uma espécie de “vacina” contra o nazismo. O livro aborda a relação da criança com as proibições, os interditos e como isso a obriga a agir discretamente. Outro apecto interessante abordado pela Sieglinde foi o fato de como a criança lida com o tempo de forma diferente, onde as brincadeiras acontecem dependendo da vontade da criança, porém quando ela inicia a escola, é obrigada a mudar, a se inserir numa outra cultura e a respeitar os horários que lhe são expostos. Benjamin mostra como era a educação da sociedade berlinense antes da guerra. Após a leitura desse texto, foi aberta uma discussão para abordar partes mais específicas do livro.
No dia 20, quinta-feira, as 18:15h, começamos a aula de capoeira no ginásio de ginástica artística. Primeiro falamos a respeito da palestra realizada na terça-feira, abordando o que a mesma tem a ver com o conteúdo de capoeira e como é interessante participar de eventos mais específicos  para “sair da zona de conforto” e ir atrás não só do que está ao nosso alcance. Posteriormente tratamos a respeito do livro ‘Capoeira Angola de Valdeloir Rego’, onde Bruno fez um breve resumo das partes principais do primeiro capítulo, intitulado ‘A vinda dos escravos’, que se tratava da possível origem dos negros africanos e do provável ano em que teriam chegado ao Brasil. No texto fica claro que diversos documentos históricos a respeito disso foram queimados por Rui Barbosa, porém o professor Fábio discutiu conosco que isso não era confirmado pelos historiadores. Que somente parte da documentação fora queimada. Além disso foi discutido também a participação de negros nos processos de escravismo, que vendiam seus escravos de guerra na África, sendo assim coniventes com a escravidão. Um outro aspecto foi a participação efetiva da Igreja católica que através de suas bulas papais legitimou o tráfico e a escravidão. Depois foi a vez de Eduardo falar a respeito do segundo capítulo, intitulado ‘O termo capoeira’. A respeito desse capítulo discutimos a origem do termo, que é tupi-guarani, e o significado do mesmo, que é “mato miúdo que nasceu no lugar do mato virgem que se derrubou”. Após isso foi a vez de praticarmos a capoeira. Começamos aquecendo em dupla, realizando movimentos com as pernas e os braços no plano alto, médio e baixo. Primeiramente começamos de mãos dadas, seguindo os movimentos do companheiro como se fosse um “espelho” e posteriormente com as mãos soltas. Depois passamos a gingar e praticar a meia lua baixa e a esquiva, porém agora diversificando mais e sendo um pouco mais ousado. Relembramos passos já aprendidos na aulas anteriores, como a esquiva, o aú e a meia lua armada, para fixar melhor o conteúdo e também para dar oportunidade dos novos alunos aprenderem os movimentos básicos. Além disso, essa foi a primeira aula em que começamos a jogar a capoeira propriamente dita, permitindo aos praticantes mais experientes realizar qualquer movimento da capoeira e aos mais novatos ser um pouco mais criativos e a perder o medo. Outra coisa abordada pelo professor foi a questão da "compra de jogo", que deve ser realizado no momento certo, ou seja, num momento em que não atrapalhe os jogadores, tendo muito cuidado para que ninguém se machuque. A compra de jogo pode ser também perigosa, pois quando você compra um jogo, está comprando um desafio/luta/jogo que estava sendo colocado para um outro jogador/lutador.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

SEGUNDA SEMANA DE AULA


SEGUNDA SEMANA DE AULA
Por: Bruno G. G. da Costa

Nos reunimos no ginásio de alumínio, hoje com a presença de alguns alunos novos, estrangeiros e alguns que conseguiram vir pela primeira vez nesta semana. Fomos apresentados aos monitores da disciplina, Alan e Luiz Eduardo, e iniciamos a aula com uma conversa sobre a origem da capoeira e a história da miscigenação étnica e cultural única que constitui a formação do povo brasileiro. (Darci Ribeiro) Para complementar a revisão desta história, a capoeira da ilha, foi utilizado livreto da "Nova cartografia social dos povos e comunidades tradicionais do Brasil, nº 18", distribuído pelo professor para a turma, cujo título é a Capoeira da Ilha Florianópolis, Ilha de Santa Catarina. Foram lidas duas falas do Mestre Pinóquio pelo professor, a fim de esclarecer alguns temas. A primeira: “E a capoeira que foi forjada aqui, pelos nossos antepassados, que culminou em tudo isso, a capoeira é o que na verdade? É nossa identidade, nossa cultura(...) A capoeira é embate ao sistema, a escravidão tá aí... ela não acabou, mudaram o cenário... não tem mais chibata, mas tem! O cara recebe o salário no final do mês mal da pra pagar o porão. (...) Ser capoeirista é ser do contra, é literalmente do contra, aquilo que tá ali já montado, pra nos fazer calar e não ter vez nem voz.” E “Tem o cara que vive, ele tem a capoeira como uma filosofia de vida, que é o meu caso... Eu consegui enxergar a minha identidade, eu consegui me situar no mundo através da capoeira. Quando eu comecei a treinar, a conhecer outras pessoas, e a ler e a me instruir, pude perceber que toda história contada nas escolas são histórias contadas da perspectiva do opressor, são histórias fraudulentas, mentirosas, todas as histórias, que são poucas que eu conheço, mas que até fui, li e conheci, começando pelo próprio vaticano que eram os próprios escravocratas (...). Acho que um dos papéis fundamentais da capoeira é isso, é dar caminho, é elucidar, porque o sistema nos faz tornar pobres, burros, ignorantes, escravos, e a capoeira não, a capoeira diz que tu tens uma força, tu tens um espírito, tens uma arte, tu és gente.” Na parte prática, os alunos que já haviam feito aula se revezaram na dinâmica do professor para gingar com os alunos que estavam tendo o primeiro contato com a técnica. Após alguns momentos de exercícios de ginga, aprendemos a nossa primeira acrobacia, a "parada de mão". Os cinco fundamentos que iremos aprender este semestre são: ginga, esquivas, golpes, negaças e acrobacias. Logo mais o professor passou a esquiva e a meia lua, e também praticamos revezando com os alunos novos. O próximo movimento aprendido foi um contragolpe da meia lua, que se caracterizou pela esquiva ao receber a meia lua, e com um movimento apoiado na mão da esquiva, se soltava outra meia lua em resposta. Houve dificuldades de se fazer a esquiva, principalmente na questão de fazer esquiva para o lado correto, não indo de encontro com o contra golpe do colega, mas logo houve melhora, quando o movimento já estava ficando um pouco mais consciente e pudemos sentir os momentos que estávamos errado, ou trocando pernas e  braços. Durante esta pratica, o professor também nos ensinou sobre uma posição entre a esquiva e o contragolpe, e a importância de sempre olhar para o adversário. A posição consistia de uma passagem, onde ficaríamos com os dois pés apoiados no chão, abertos, e nosso tronco deveria estar a frente e abaixo da linha do quadril, de maneira que pudéssemos observar o adversário por entre as pernas, nos orientando para a continuação do movimento para um lado mais seguro. O ultimo movimento foi uma rasteira, contra o chute martelo, e uma saída da rasteira logo em seguida. O chute martelo é um chute lateral, podendo ser feito lateralmente desde a perna no chão ou então com a flexão de quadril, redirecionando o golpe a partir de então. O contra golpe se caracteriza pela movimentação na direção contrária a do martelo, aproximando-se do adversário, com uma defesa contra o chute e levando a outra perna (não a utilizada no movimento) de encontro a perna de base do adversário, que logo passaria o peso para a perna que chutou a fim de evitar uma queda. Após um breve exercícios destes movimentos, jogamos com nossos colegas utilizando os movimentos que aos poucos vão sendo incorporados. Quer dizer que pelo treinamento o nosso corpo vai aprendendo e desenvolvendo novas técnicas corporais, que assim podem ser realizadas de forma natural, com mínimo de esforço. Em uma roda final, o professor explicou sobre a importância de sempre jogar com atenção e a origem combativa da capoeira, e a lição para estarmos sempre alertas, atentos á qualquer perigo em potencial, nunca de guarda baixa, valorizando a reação e a visão, sempre procurando preservar a própria integridade, e na medida do possível a dos demais.

Quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Começamos a aula com o aquecimento jogando uns com os outros. O jogo é um momento único, entre dois capoeiristas que usam os movimentos que sabem, ginga, golpes, esquivas, negaças e acrobacias a fim de vencer uma luta, mas sem necessariamente ter que ferir seu adversário, e mesmo assim sempre mantendo-se alerta e preparado, escapando dos ataques e contra-atacando até que alguém interrompa ou por algum outro motivo o jogo se encerre. A medida que fomos esquentando alguns fundamentos foram sendo lembrados e praticados (esquiva, meia lua, martelo, rasteira, meia lua de compasso, etc.) até que o professor começou a passar novos exercícios. Nesta aula aprendemos mais uma acrobacia, o Aú, que foi iniciado com uma "estrela" em exercícios de cruzar a sala e voltar, com adições de dificuldades, como a visão sempre a frente, ou então com o colega. O movimento na realidade consiste em uma parada de mãos em movimento para algum dos lados, seja para escapar de algum golpe ou confundir o adversário, preparando um ataque ou simplesmente utilizado como locomoção. Percebemos que ao ver parecia simples, mas a tontura e o equilíbrio realmente fazem do exercício um desafio.
Aprendemos também um movimento novo de defesa, ao esquivar da primeira meia lua do adversário, faríamos uma segunda e terceira esquiva para duas meia luas seguintes. Após esquivar da terceira meia lua, o adversário ao golpear um chute frontal, faríamos um movimento em uma base média, com joelhos flexionados e tronco inclinado para frente, com os braços cruzados para baixo à frente do corpo, a fim de parar o chute entre os dois antebraços. Quando o chute e os antebraços tivessem contato, não haveria resistência, e a força do chute faria com que nos movimentássemos para trás, “caindo” com um pé de apoio e outro à frente, estendido, que utilizaríamos para fazer a base apoiado também na mão contrária a esta perna. Em um movimento trazendo a perna estendida para próxima a de base flexionada, faríamos um movimento de pivô com este pé para nos levantarmos sempre olhando para o adversário e sabendo sempre qual o lado mais seguro. Foi provavelmente a movimentação mais complexa que aprendemos desde o início das aulas, e todos tiveram muitas dificuldades, então acabamos por ficar praticando este exercício durante a maior parte do tempo de aula. Fizemos também alguns movimentos próximos ao chão, não podendo se levantar. Nestes exercícios tivemos que cumprimentar os colegas utilizando os pés e depois praticar a meia lua com a esquiva angola, e também jogamos nesta altura. Ao final da aula, foi organizada a roda, na qual conversamos sobre as aprendizagens e observações das aulas, fizemos um resfriamento através de alongamento e exercício de respiração, os alongamentos já foram voltados aos membros inferiores e tronco, determinantes nos movimentos utilizados durante as nossas práticas. Fizemos alongamentos em duplas e um exercício de respiração em duplas, que consiste em um dos colegas deitado em decúbito ventral, e o outro colega em pé sobre ele, ajudando-o na expiração pressionando suas costelas com as palmas da mão, favorecendo a saída do ar pela compressão da caixa torácica. Após alguns ciclos de respiração, o colega em pé massagearia as costas do colega deitado, que relaxaria a fim de voltar seu metabolismo a níveis de repouso. Ao final fomos avisados da programação da próxima semana, e sobre o material que deveríamos estar lendo.

PRIMEIRA SEMANA DE AULA


PRIMEIRA SEMANA DE AULA

Por: Luís Gustavo Neves Carvalho


  A primeira aula foi em sala. Estavam presentes apenas cinco alunos. O professor se apresentou e informou que aprendeu capoeira em 1992, com o capoeira Alemão, ali mesmo no CDS. Ele comentou que atualmente estava praticando menos, principalmente depois de ir estudar na França, onde o acesso a capoeira era mais difícil. Durante o período que esteve em Paris, treinou com Lucia Palmares e Pol, em Pigale. Foi muito bem recebido e os treinos eram duas vezes por semana. O professor comentou que encontra-se na terceira graduação, instrutor (Amarelo e azul) do grupo de capoeira angola Palmares. Porém, não são todos os grupos que adotam graduação. Existem outros grupos com graduação e que utilizam cores diferentes. Depois de se apresentar, ele pediu que a turma se apresenta-se: nome, experiência na capoeira e o que se espera da disciplina. Descobrimos que um dos nossos colegas já faz capoeira tem 2 anos e possui o segundo cordão. Eduardo tem interesse na história e na parte teórica da capoeira. Eu não tenho experiência com essa modalidade e minha expectativa é a realização de muitas aulas práticas. A Fernanda disse que já fez balé, mas capoeira ainda não. Os acadêmicos Bruno e Cleber nunca praticaram esta atividade. O Douglas Xavier pratica Jiu-jitsu e boxe, mas tem muitos contatos de capoeiristas em comum com o professor Fábio. O professor comentou o significado etimológico da palavra Capoeira, Caã-puera, que é "floresta que foi cortada e no seu lugar nasceu um mato baixo". Uma das histórias que se conta da capoeira diz que o escravo fugia para o campo e ia se esconder do capitão do mato neste mato baixo e quando este passava perto do escravo, ele o atacava para conseguir sua liberdade. Segundo Rego (1968), a palavra capoeira seria de origem tupi guarani. Na segunda aula, vieram mais alunos, incluindo dois de origem alemã. Uma aula prática foi realizada no ginásio de alumínio ao som do berimbau e o ritmo da capoeira que saiam da caixa de som. Aprendemos três dos cinco fundamentos desta prática: gingar, esquivar e golpear. O professor nos ensinou três golpes: a Armada (é o chute com o lado externo do pé, em que o corpo dá um giro de 360 graus por trás), a Meia-lua de compasso (é um movimento de capoeira no qual é usado o calcanhar para acertar o adversário, girando-se com as duas mãos no chão) e a Meia-lua de frente (golpe circular com a parte interna do pé). Ao fim do treino foi realizado uma roda, na qual fizemos a conclusão da aula. Por e-mail foi enviado o convite para o seminário que será realizado pelo Núcleo de estudos e pesquisa educação e sociedade contemporânea. O professor ainda nos enviou o plano de ensino via internet.

domingo, 9 de setembro de 2012

PLANO DE ENSINO SEMESTRE 2012.2





Serviço Público Federal
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE DESPORTOS
Campus Universitário
88040-900 - Florianópolis - SC - Brasil

Disciplina: Teoria e Metodologia da Capoeira (DEF 5850)
Turma: 0467                                                              Carga horária: 72h/a – 04 créditos
Curso: Licenciatura e Bacharelado em Educação Física    Professor: Fábio Machado Pinto

EMENTA DA DISCIPLINA: Histórico e evolução da capoeira. Fundamentos ritualísticos, musicais e formas de jogo. Elementos básicos e aspectos metodológicos do ensino da capoeira. Noções de regras. Prática pedagógica, sob orientação e supervisão docente, compreendendo atividades de observação dirigida ou experiências de ensino.

PLANO DE ESNINO - SEMESTRE 2012.2

OBJETIVO:


Objetivo Geral: Estudar, compreender e experimentar processos de ensino e aprendizagem da capoeira em ambientes educacionais, como resultado da relação entre um educador e os alunos, entendidos como sujeitos do ensino e da apropriação dos saberes e técnicas corporais, considerando a formação pedagógica, científica e cultural produzida e disponível no meio universitário e no meio popular.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA CAPOEIRA
Objetivo Específico: refletir criticamente sobre o processo histórico e de construção da capoeira enquanto um fenômeno cultural, popular e afro-brasileiro.
Temas:
1.1) O tráfico de escravos e as condições de trabalho do negro no Brasil escravocrata; os quilombos e as lutas da resistência afro-brasileira.
1.2) A guerra do Paraguai e o extermínio de negros; a abolição da escravatura, a marginalidade e a repressão;
1.3) O surgimento da Luta Regional Baiana e da Capoeira Angola;
1.4) A institucionalização, desportivização e mercadorização da capoeira.
UNIDADE 2 – FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS DA CAPOEIRA
Objetivo Específico: problematizar a produção e transmissão de saberes, conhecimentos e práticas relacionadas à arte, luta, dança, brincadeira, que passou a ser chamada de “capoeira”.
Temas:
2.1) A capoeira na e da escola: possibilidades da relação entre capoeira e escola;
2.2) Os saberes, conhecimentos e práticas da capoeira expresso nos rituais, normas, regulamentos, graduações, competições, festivais, batizados e rodas;
2.3) A atividades de ensino da sua movimentação : ginga, esquivas, golpes, acrobacias;
2.4) Os estilos de jogo e luta: a malícia e a mandinga; a complementação, o nível do jogo (baixo, médio, alto); a luta, o jogo, a violência, a agressividade e a ética; a estética e a teatralidade;
2.5) O ensino do ritmo, da musicalidade – cânticos de capoeira - e da fabricação e utilização dos instrumentos – Berimbau, atabaque, pandeiro, reco-reco e agogô;

UNIDADE 3 – FUNDAMENTOS ANTROPOLOGICOS: A CAPOEIRA NA E DA ILHA.

Temas: problematizar a prática da pesquisa e do ensino, como estratégia necessária à implementação de um projeto pedagógico que tenha como eixo a relação dialética entre o conhecimento científico e a cultura popular.
3.1) A origem e história da capoeira na e da ilha: fundamentos, tradição, estilos, idéias, valores;
3.2) Os grupos e os capoeiristas de Florianópolis: roda, capoeira e grupos na conjuntura da cidade, do estado e do país; a capoeira internacional;
3.3) Estratégias político-pedagógicas para a estreitar a relação entre cultura popular e escola.

METODOLOGIA

 

Estratégias de Ensino: Aula experimental de capoeira; aula expositiva e dialogada; incursão à campo: registro de atividades de capoeira em escolas, entrevista e oficinas com sujeitos da capoeira, planejamento e ensino da capoeira na escola; Estudo orientado sobre bibliografia recomendada; síntese reflexiva escrita e oral.

Oficinas de capoeira: serão realizadas oficinas que abordem os conteúdos da disciplina, ministradas por mestres e professores de capoeiras convidados ou especialistas. 

AVALIAÇÃO

A avaliação será do tipo diagnóstico-processual, que se caracteriza por analisar criticamente o processo ensino/aprendizagem através da entrega de trabalhos, do compromisso acadêmico/responsabilidade e da participação efetiva nas aulas.
Os trabalhos solicitados:
MEMORIAL CRITICO DA DISCIPLINA. Trata-se do registro diário e documentado de todas as atividades realizadas no semestre, tendo como referência as atividades realizadas: 1. Análise Crítica dos artigos e obras estudadas; 2. Entrevistas com personagens (mestre ou professor) da capoeira local ou nacional; 3. Planejamento e execução de um módulo de ensino da capoeira (duas ou três aulas) na educação básica; 4. Organização ou participação em um evento de capoeira. Eventualmente, a avaliação pode prever provas e/ou elaboração de Artigo científico para apresentação e/ou publicação em revistas e eventos acadêmicos. 

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS: (OBRIGATÓRIAS E NEGRITO)
ABREU, Frederico José de. O Bimba é Bamba: a capoeira no ringue.  Bahia: Instituto Jair Moura, 1999.
ABREU, Frederico José de & CASTRO, Maurício Barros de. Capoeira. In: Coleção Encontros. Rio de Janeiro, Ed. Beco do Azougue, 2009.
ACCURSO, Anselmo da Silva. Capoeira: um instrumento de educação popular. Porto Alegre: (s/n), 1995.
ALMEIDA, Raimundo C. A. de. Bimba: perfil do mestre. Salvador: Centro Editorial e Didático da UFBA, 1982.
AREIAS, Almir das. O que é capoeira. São Paulo: Brasiliense, 1983.
CAMPOS, Hélio José B. Carneiro. Capoeira na escola. Salvador: Presscolor, 1990.
CAPOEIRA, Nestor. Capoeira: os fundamentos da malícia. Rio de janeiro, Record, 1992.
CENTRAL CATARINENSE DE CAPOEIRA ANGOLA. Capoeira da Ilha. In: Nova Cartografia Social dos povos e comunidades tradicionais do Brasil. Florianópolis: Gráfica da UFSC, 2012.
CHAUÍ, Marilena. Conformismo e resistência: aspectos da cultura popular no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1986.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação física. São Paulo, Cortez, 1992.
DOMINGUES. Maria Eugênia. Rodas de Capoeira: arte a patrimônio em Florianópolis. Florianópolis, contraponto, 2010.
FALCÃO, José Luiz Cerqueira. A escolarização da Capoeira. Brasília: Royal Court Editora: 1996.
FERNANDES, Florestan. Significado do protesto negro. São Paulo: Cortez, 1989.
FRIGERIO, Alejandro. Capoeira: de arte negra a esporte branco. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais. no 10. Vol. 4. Junho de 1989.
KNABBEN JÚNIOR, Manoel Alair. Cultura Escolar e Cultura Popular: aspectos do ensino da Capoeira na Educação Física escolar. Trabalho de Conclusão de Curso de Educação Física / UFSC, julho de 2001.
LEITE, Ilka, Boaventura. (org) Negros no sul do Brasil: invisibilidade e territorialidade. Florianópolis: Letras contemporâneas, 1996.
LEWIS, J. Lowel. Ring of Liberation: deceptive Discourse in Brazilian Capoeira. Chicago, UCP, 1992.
MUNANGA, Kabengele. Negritude: usos e sentidos. São Paulo: Ática, 1989.
PASTINHA, Mestre. Capoeira Angola. Bahia: Fundação Cultural do Estado, 3a edição, 1988.
PINHO, Joseane. Iê a Capoeira...Iê tem fundamento, camará! Florianópolis. Monografia apresentada no Curso de Especialização em Educação Física Escolar. CDS/UFSC. 1993.
RAMPINELLI, Waldir josé & OURIQUES, Nildo D. (orgs) Os 500 anos: a conquista interminável. São Paulo: Vozes, 1999.
REGO, Waldeloir. Capoeira Angola: ensaio sócio-etnográfico. Bahia: Editora Itapoã, 1968.
REIS, André Luiz Teixeira. Brincando de Capoeira: recreação e lazer na escola. Brasília: Editora Valcy, 1997.
REIS, Letícia Vidor de Sousa. O mundo de pernas para o ar: a Capoeira no Brasil. São Paulo: Editora Publisher Brasil, 2a ed., 2000.
RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
ROHRIG, Mathias. Capoeira: The History of na afro-brazilian martil art. New York, Routedgle, 2005.   
ROHRIG, Mathias & VIEIRA, Luiz Renato. Mitos, Controvérsias e fatos: construído a história da capoeira. In: Revista Estudos Afro-asiáticos. (34): 81-121, dezembro 1998.
ROHRIG, Mathias & Mestre COBRA MANSA. A dança da zebra. Será que foi do N'golo, jogo de combate angolano, que nasceu a capoeira? In: Raízes africanas, História, Biblioteca Nacional no bolso. Rio de Janeiro, Sabin, 2009.
SARTRE, Jean Paul. Reflexões sobre o racismo. 5a edição, S/d.
SILVA, Carlos Alberto Dal Molim. A volta ao mundo da capoeira. (monografia de especialização em Educação Física escolar). Florianópolis: UFSC, 1992.
VIEIRA. Luiz Renato. O Jogo de Capoeira: cultura popular no Brasil. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.